25 março, 2009

MOZART, MARILYN MONROE, ELVIS PRESLEY E TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

tom_hulce_amadeus_003 Chama-se de Transtorno Bipolar de Humor (TBH) a doença que se manifesta em dois pólos: o pólo depressivo (com depressão severa, rebaixamento da auto-estima, perda de sentido para atividades laborais e ausência de perspectivas , causadas pelo pessimismo).

O outro pólo é o chamado pólo da mania (ou pólo maníaco), caracterizado pelo humor eufórico, sentimento de onipotência,sensação de bem estar, excesso de energia, vitalidade.

A pessoa sente-se capaz de qualquer coisa; fica noites sem dormir e não sente necessidade de sono; pode apresentar excessos sexuais (inclusive com relacionamentos de riscos e promiscuidade); pode estourar o limite em todos os cartões de créditos, com compras exageradas e desnecessárias. Apresenta, portanto, um comportamento absolutamente excêntrico.

Geralmente, há um período de normalidade entre um extremo e o outro e os períodos de depressão e mania podem variar muito, tanto em tempo, quanto em intensidade.

Trata-se de uma doença psiquiátrica grave e que exige acompanhamento médico constante, pois existe, inclusive, o risco de suicídio.

CICLOTIMIA

O Transtorno Bipolar de Humor pode apresentar-se de uma forma bem mais branda, na qual a depressão é considerada leve e a mania é constituída de comportamentos apenas de humor ligeiramente elevado, que não apresenta riscos maiores e não chega a interferir no trabalho. Nesse caso, ela é chamada de Ciclotimia e costuma ser vista apenas como um modo de ser do indivíduo.

EPISÓDIO MISTO

Em certos pacientes, pode ocorrer a mistura dos dois pólos em um curto período de tempo (frequentemente, até no mesmo dia). O paciente pode estar depressivo e choroso pelas primeiras horas da manhã; e à tarde pode apresentar-se eufórico, alegre e otimista. Não é raro que apresente-se também irritado. Neste caso, ele é diagnosticado como portador de episódio misto.

O Transtorno Bipolar de Humor era conhecido até há bem poucos anos como Psicose Maníaco-Depressiva. Não se conhece, com exatidão, todas as suas causas, mas, seguramente ela é uma doença com predisposição genética familiar.

Isso significa que, numa mesma família, ela pode manifestar-se no filho, no tio ou num primo distante. Normalmente, ele surge entre os 15 e 25 anos, podendo também ocorrer entre os 45 e 50 anos.

TRATAMENTO

O Transtorno Bipolar do Humor é uma doença de difícil tratamento, pois os medicamentos precisam ser administrados com extremo cuidado, por razões muito fáceis de serem entendidas.

Se o médico prescrever uma dose de antidepressivo um pouco mais alta do que a ideal a fim de retirar o paciente da fase depressiva, ele poderá induzir uma "virada maníaca", fazendo com que o paciente passe para o pólo oposto.

Como a medicação deve ser individualizada (pois cada pessoa exige uma dose e um tipo de fármaco diferentes), fica muito difícil e árduo para o médico, chegar à dosagem individualizada ideal.

Por essa razão, básicamente, três tipos de fármacos são utilizados, no decurso da doença: os antidepressivos (para o pólo depressivo); os antipsicóticos (para o pólo maníaco) e, (para manter o doente o maior tempo possível no período de normalidade), os estabilizadores de humor, cujo representante mais conhecido é o lítio.

PERPECTIVAS

Ultimamente, novas drogas como a Camarbazepina, a Oxcabarmazepina (como fármacos de eleição) e do Topiramato, como coadjuvante têm-se mostrado bastante promissoras para o controle da doença.

Convém lembrar, entretanto, que o TBH é uma patologia crônica, o que significa que o tratamento deverá prolongar-se por toda a vida. Cabe ressaltar, porém, que, grandes personalidades do mundo artístico, principalmente, têm conseguido conviver muito bem com a doença. É o caso, por exemplo, da atriz brasileira Cássia Kiss e do ator norte-americano Robin Williams.

Sabe-se também que grandes personalidade do passado antigo e recente, como Mozart, Marilyn Monroe e Elvis Presley foram bipolares, o que parece evidenciar que a doença apresenta também o seu lado positivo.

Tony Ayres

24 março, 2009

QUANDO A BÍBLIA NOS INQUIETA

oracao Aceitei a Jesus como meu Salvador e Senhor, pouco antes de completar 12 anos de idade. Apesar de ser ainda criança, ou um pré-adolescente, passei por aquele processo que, nós, cristãos evangélicos, costumamos chamar de conversão ou de novo nascimento.

Claro que minha vida mudou radicalmente para melhor e que a alegria passou a ser minha companheira. Passei a sentir-me aceito e a ter a sensação de ter um Pai Celestial, já que o pai natural me faltou.

No entanto, à medida em que fui me familiarizando com a Bíblia, começou a nascer uma inquietação em meu coração, que nunca eu conseguia banir.

Essa inquietação me acompanhou por toda a minha infância, adolescência, juventude e até pela minha vida adulta. Não encontrei qualquer pastor, nem mesmo no seminário, que conseguisse dar-me uma explicação, que viesse abrandá-la, a contento.

Vou dizer qual era essa inquietação.

Eu, simplesmente, não conseguia compreender como aquele Deus bondoso e misericordioso do Gênesis pudesse ser o mesmo Deus irado do Êxodo, livro que apresenta situações em que alguém sequer podia aproximar-se do monte, sem ser fulminado.

Já no livro de Jonas, aparece de novo um Deus misericordioso, que se compadece de cento e vinte mil ninivitas (povo inimigo dos israelitas), poupando-os, por terem sido se arrependido pela pregação a que o profeta foi “levado” a fazer-lhes.

Outras passagens levavam-me, novamente, a ver a ira divina ( a morte de Uzá, ao tocar na arca; a ordem para que amalequitas, inclusive mulheres e crianças fossem passado ao fio da espada; quase todo o livro do profeta Ezequiel, e assim por diante).

Um dia, porém, encontrei um pastor, com o qual passei uma manhã, que compreendeu a minha inquietação e, sabiamente, lidou com ela.

Teve a paciência em explicar-me, detalhadamente, que, além de cada livro da Bíblia ter sido escrito numa determinada época, numa cultura específica e num contexto específico; o escritor sagrado não funcionou jamais como um autômato teleguiado.

Fez questão de enfatizar-me que Deus era o Autor da mensagem. Mas, a forma, a maneira, o jeito dessa mensagem ser escrita era sempre responsabilidade do escritor ( o zelo de Ezequiel, por exemplo, foi o responsável pela forma contundente e até irada, pela qual colocou a mensagem de Deus, por escrito).

Ricardo Gondim é o nome desse pastor. Esse servo de Deus nem imagina o bem que me fez, e como saí pisando leve de seu gabinete, carregando um fardo muito mais leve do que aquele que carreguei por tantos anos.

Mas, a cura final de minha inquietação aconteceu sem eu esperar, um dia quando, em minha casa, estava lendo uma passagem bíblica sobre a qual já havia meditado e até pregado inúmeras vezes, mas, por incrível que possa parecer, nunca, antes, os meus olhos tinham sido abertos para enxergá-la naquela perspectiva.

Refiro-me a Lucas, capítulo 14, versículos 8 e 9: “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”

“É isso!” – disse eu para mim mesmo - “quem vê Jesus, vê o Pai; quem conhece o caráter de Jesus, conhece o caráter do Pai; quem conhece a misericórdia de Jesus, conhece a misericórdia do Pai! Quem vê a Jesus, assim vê o Pai”.

Ora, o que fez Jesus em sua vida, senão curar enfermos, fazer paralíticos andarem, purificar leprosos, dar vista aos cegos, ressuscitar mortos, compadecer-se dos oprimidos, defender o direito dos pobres e, por fim, dar-nos a salvação, através de sua morte, e morte de cruz?

Haveria alguém mais misericordioso do que o Filho de Deus, que depois, ressuscitou dentre os mortos, ao terceiro dia, demonstando, com isso, que o Seu sacrifício foi plenamente aceito pelo Pai?

Desde então, minha inquietação desapareceu. Hoje, vejo o Pai, através de Jesus. E isso traz profunda paz ao meu coração!

Tony Ayres

21 março, 2009

VALE A PENA CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE O MAL DE ALZHEIMER

fig2838 Também conhecido como demência, caduquice ou esclerose múltipla, o mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, que produz uma progressiva atrofia do mesmo e, consequentemente, das funções cerebrais.

Geralmente, manifesta-se após os os 65 anos de idade sendo mais comum que ocorra ao final da sétima década de vida (79, 80 anos).

Produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, o que reflete nas áreas da linguagem e do comportamento.

Pode-se começar a desconfiar de que um paciente esteja com Alzheimer quando surgem queixas do tipo: "Eu sempre me esqueço...";"Não consigo me lembrar onde deixei...";"Esqueço-me facilmente das coisas que devo comprar..."; "Doutor, minha mãe se esqueceu onde fica minha escola..." e outras tantas, semelhantes a essas.

Essas queixas, inicialmente, são vistas pelos familiares como "próprias da idade". Mas, quando o enfermo começa a esquecer o caminho de casa ou não se lembra de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, então eles se dão conta de que o médico deve ser procurado.

Algumas vezes, pode tratar-se de outro distúrbio, até sem importância, mas pode ser também a fase inicial do mal de Alzheimer, que, na verdade, ainda não tem cura, mas, quando tratado precocemente, pode ter o seu avanço bastante atrasado.

As causas do Alzheimer ainda não são conhecidas, mas sabe-se que existem relações com algumas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais, as quais começam a interferir nas funções cognitivas.

No decurso do mal de Alzheimer, ocorrem quatro fases distintas:

Fase inicial: ocorrem alguns esquecimentos esporádicos, que não chegam a atrapalhar a convivência social. A pessoa doente ainda mantém-se independente. Aqui, convém lembrar de que existem dois tipos de esquecimento: o esquecimento de uma pessoa normal e o esquecimento de um portador de Alzheimer. Por exemplo: uma pessoa normal lembra-se de que esqueceu um abridor de latas sobre a pia. Entretanto, a pessoa que tem Alzheimer não se lembra que deixou o abridor de latas sobre a pia.

Fase intermediária leve: começa a haver a dependência de outra pessoa, muito embora, nessa fase ainda haja muitos momentos de lucidez. Pode-se comparar o doente, nestas condições, a uma criança de oito ou nove anos de idade, uma vez que ele precisa ser lembrado de simples rotinas, como escovar os dentes ou tomar banho, por exemplo.

Fase intermediária grave: exige um cuidado intenso, porém o doente ainda pode ajudar em suas atividades. Nessa fase, há uma dificuldade maior de socialização e a perda de memória é mais intensa.

Fase terminal: aqui o enfermo já está completamente dependente de outra pessoa. Via de regra, ele já se encontra acamado, tem dificuldade para comunicar-se, alimentar-se e higienizar-se. Grande parte dos portadores nem chegam a essa fase, pois morrem antes, em razão de outras doenças, como câncer e diabetes, entre outras.

Normalmente, na fase inicial da doença, o enfermo mostra-se um pouco confuso e esquecido. Parece não encontrar palavras certas para se comunicar. Em alguns casos apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades rotineiras do dia a dia.

Na fase intermediária, necessita de uma ajuda muito maior para realizar tarefas de rotina. É possível que não reconheça seus familiares, comumente apresenta incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para o julgamento e o pensamento abstrato.

Torna-se imperiosa a ajuda direta para se vestir, comer, tomar banho, tomar seus remédios e todas as demais atividades de higiene. Apresenta, muitas vezes, comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade.

É comum, também, a ocorrência de depressão, regressão e apatia.

No período final da doença, há perda de peso, mesmo com dieta cerebro adequada; completa dependência, incapacidade para qualquer atividade de rotina da vida diária, absoluta restrição ao leito, com perda total de julgamento e concentração.

Ainda podem ocorrer reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Em muitas vezes, a causa da morte não tem relação com a doença, e sim, com fatores relacionados à idade avançada.

O tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição.

O mal de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas, muito especialmente, as pessoas que lhe são próximas. A família deve estar preparada para uma sobrecarga muito grande, emocional, física e financeiramente.

Apesar do mal de Alzheimer não poder ser considerado uma doença estritamente hereditária, pode-se falar em uma predisposição de algumas famílias a ela; o que não significa, absolutamente, que que outros familiares terão, necessariamente, a doença.

Uma das características do mal de Alzheimer é a lembrança do passado e o esquecimento do presente. Além dos cuidados médicos, o doente também necessita de carinho e da atenção da família.

Não existe, infelizmente, prevenção para o Alzheimer. No entanto, especialistas recomendam exercícios contínuos para o cérebro como leitura, palavras-cruzadas.

Toni Ayres

17 março, 2009

RELACÕES AMOROSAS TUMULTUADAS: SERÁ QUE VOCÊ CONVIVE COM UM MISÓGINO?

casal-brigando-300x218 O termo grego "misógino" é utilizado pelos psicólogos para designar a pessoa que odeia mulheres: miso = odiar e gyne = mulher. Isso, teoricamente falando, porque, na vida real, nem sempre é fácil reconhecer um misógino.

À primeira vista, ele é muito educado, gentil; e, em geral, considerado um gentleman. Tem muita facilidade em conquistar a mulher por quem está interessado, pois age de maneira extremamente amorosa, o que o torna quase irresistível.

Sua atitude demonstra um apaixonamento e uma dedicação tão intensos que, com o decorrer do tempo, fica cada vez mais difícil para a mulher estabelecer limites seguros e ser capaz de atribuir-lhe quaisquer responsabilidades na eventual geração de conflitos ou turbulências no relacionamento.

Na verdade, estabelece-se um contrato tácito (sem palavras, mas compreendido por ambos), no qual o homem vai, imperceptivelmente avançando nos limites, a fim de tomar pé de até onde pode ir com seu estilo manipulador e altamente controlador.

A mulher, por sua vez, a fim de "preservar" a relação", tenta ser boa todo o tempo e evita confrontá-lo. Com isso, evidentemente, o relacionamento fica assimétrico e ela, naturalmente, fragiliza-se cada vez mais.

Esse controle do misógino vai avançando de tal maneira que chega a alcançar as áreas financeira e íntima, prejudicando a sexualidade do casal. Ainda que a mulher faça tudo para evitar desentendimentos, ele acaba sempre convencendo-a de que ela sempre está errada.

Com o tempo, ela passa a medir cada palavra que pronuncia, uma vez que, confusa e cada vez mais perplexa, teme que tudo “desmorone” de uma hora para outra. À essa altura, ela já está irreconhecível e a sua auto-estima se encontra totalmente minada.

Torna-se difícil tomar qualquer atitude, uma vez que o homem utiliza argumentos que lhe soam tão lógicos para o bem da relação, que ela passa a chafurdar-se num mar de lodo emocional.

A única coisa que ele deseja é sentir que ela lhe dê mostras de seu amor incondicional por ele, através de muita compreensão e do atendimento de suas mínimas necessidades, sem demonstrar qualquer tipo de aborrecimento. Algumas vezes, ele estoura e, em seguida se arrepende, voltando a ser o homem maravilhoso do princípio...até que novo estouro aconteça.

Vale ressaltar que, a despeito dessa descrição avassaladora da atitude de um misógino, ele está totalmente inconsciente dela e sequer tem noção da dor que sua atitude produz no outro. Seu comportamento é, na verdade, um subproduto de sua história de vida na família de origem, que lhe causou um sofrimento psicológico, o qual não pôde ser evitado.

Geralmente, ele é oriundo de um relacionamento conturbado entre seus pais, com o qual aprendeu que oprimir a mulher é a única maneira de controlá-la.

Como adulto, ele “atualiza” a vivência sofrida no passado, buscando desesperadamente ser amado, ainda que de uma maneira totalmente deturpada.

Já em relação à mulher que tende a relacionar-se com um misógino; o mais provável é que ela tenha sido infantilizada pela sua família pregressa e, por essa razão, tenta encontrar no parceiro, suporte, apoio e amor, como forma de compensação.

Assim sendo, embora pareça que o misógino seja o carrasco e a mulher seja a vítima, a verdade é que existe um conluio entre eles. De uma forma doentia, precisam um do outro.

A solução para esse problema é um dos dois sair do círculo vicioso e começar a agir de uma maneira nova. Geralmente, quando isso acontece, existem três possibilidades:

1. A mulher mantém-se submissa, para conservar consigo o seu homem.

2. Ela prefere separar-se dele.

3. Ela decide investir numa nova relação com o mesmo homem.

As que optam pela última opção terão que elaborar a reconstrução de sua auto-estima, estabelecer limites claros, ser firmes perante o parceiro e assumir o seu lugar dentro da relação. Para isso, com toda probabilidade, elas necessitarão de ajuda terapêutica.

O resultado dessa atitude provocará uma solução do problema que provavelmente será: ou o seu misógino desistirá de ser o algoz para ficar a seu lado, ou desistirá da relação.

De qualquer forma, ela terá conquistado o resgate de sua auto-estima.

Toni Ayres

Baseado no livro: “Homens que odeiam mulheres & mulheres que os amam “, de Susan Forward e Joan Torres.

05 março, 2009

O LEGALISMO É A PORTA DE ENTRADA PARA A SENSUALIDADE

Bernini_The_Rape_of_Proserpina_detail3 Já há algum tempo pretendia abordar esta questão aqui, pois julgo de extrema importância conhecermos os fatos reais e não a aparência exterior que os esconde; e cristãos sinceros, para serem coerentes em sua ética e em seu julgamento, precisam ser sábios; não ingênuos.

Sempre me lembro de meu professor de Psicologia do seminário, que dizia: "Meus irmãos, quando vocês virem um pastor usando o púlpito todos os domingos, seguidamente, vociferando contra o adultério, desconfiem...provavelmente ele está em adultério!"

Mais tarde, tive inúmeras oportunidades de constatar o quão certeira era a afirmação daquele professor, infelizmente.

É por isso que tenho muito medo dessas igrejas exageradamente austeras e rigorosas em sua "doutrina"; que ensinam que ir ao cinema é pecado; que usar calças compridas (mulheres) é pecado; que usar maquiagem é pecado; que usar saltos nos sapatos é pecado, que deter-se por um pouco diante de uma banca de revistas é pecado; que assistir televisão é pecado...

Como a Bíblia nos ensina, essas coisas "têm aparência" de boas, mas, na realidade são potencialmente más.

E por que afirmo isso?

Porque a psicanálise nos ensina que "quando alguém afirma algo insistentemente é porque, no fundo, tem dúvidas inconcientes". Isso vale, por exemplo, para o caso do pregador que citei, no segundo parágrafo.

Mas o processo que se desencadeia, quando as pessoas são envolvidas por essas "doutrinas" legalistas extremadas é mais ou menos o seguinte: todo o investimento libidinal (e libidinal em psicanálise significa energia de vida e não "libidinagem", no sentido chulo e pecaminoso da palavra) é feito para cumprir rigidamente essa doutrinação exterior.

Consequentemente, com um superego extremamente cobrador e rígido, o ego fica fragilizado ao extremo, e se torna presa fácil do id (onde estão as pulsões instintuais) que se manifestam pelo seu oposto.

Explicando melhor: por mais paradoxal que possa parecer, os "crentes" e os "ministros da Palavra" mais ortodoxos e legalistas; extremados no cumprimento de suas "cartilhas eclesiais", são os que têm as mentes mais sujas, os sonhos mais sensuais e as fantasias mais obscenas que se pode imaginar.

É óbvio que tais pessoas são presas facílimas, e de fato são as que mais incorrem nos mais tacanhos pecados sexuais (vide reportagem de O Globo, no link:)

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL586928-5598,00-JUSTICA+DE+SC+CONDENA+PASTOR+A+ANOS+POR+ABUSO+SEXUAL+DE+JOVENS.html

Evidentemente, generalizei aqui. Existem, claro, as exceções. Mas, o melhor mesmo é freqüentar uma igreja madura na Palavra e na doutrina, que não se estriba no legalismo nem em qualquer outra sorte de extremismos.

Vivemos dias maus, de secularismo, de falsificação da doutrina bíblica e de mercadejamento da Palavra de Deus. Sejamos, pois, "símplices como as pombas e prudentes como as serpentes", como nos ensinou Jesus.

Somente isso no impedirá de nos perdermos no meio do caminho.

Toni Ayres

26 fevereiro, 2009

E SE BEIJAR FOR PECADO?

beijo Estou muito triste e confusa, tenho 31 anos, solteira e há 4 anos entreguei minha vida ao Senhor Jesus. Ano passado comecei a gostar do ......, que era meu amigo (30 anos e solteiro tb) e fazemos parte da mesma igreja e hoje somos apaixonados, porém, a igreja que frequentamos ainda nao nos liberarou para namorar.

Nossos pastores sabem de nossos sentimentos, temos condições de nos casar, temos VIDA com Deus e compromisso com a nossa igreja.

Em setembro de 2008 nos beijamos e contamos aos nossos pastores e ficamos 4 meses de disciplina, em dezembro, nos beijamos de novo e ficamos em disciplina, em janeiro, nos beijamos de novo, não estamos conseguindo segurar nossa empolgação e estamos em disciplina, ou seja, ainda não estamos namorando porque nossos pastores dizem que ainda não é tempo de beijar.

Por isso ainda estamos em disciplina, eu pedi perdão a Deus e tenho orado e jejuado, mas não to aguentando essas pressões. Isso é pecado? Até q ponto eu estou errada?

Tenho sentindo muita culpa, e se contarmos q nos beijamos de novo, será mais algum tempo espera, e nunca namoraremos se for assim? Sendo que temos certeza de nossos sentimentos... não temos impedimentos nenhum, isso se trata da visão de relacionamento da minha igreja que não permite que a gente se beije até que eles digam que podemos fazer isso... tenho medo de estar sendo rebelde ao não concordar com isso... Por favor me ajude...Y

RESPOSTA

Minha Querida Irmã Y:


Infelizmente, o tempo passa mas os homens continuam fazendo as suas cartilhas eclesiais, as suas "tabuinhas da lei", nem sequer se lembrando de que Jesus já condenava aqueles "que atam fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, mas eles, nem com o dedo querem movê-los".

Prendem os seus membros à igreja, instilando neles sentimentos de culpa e medo, passando a falsa idéia de que Deus é um carrasco, pronto a castigar a mais leve "infração", ao invés de apregoar o amor e a graça incondicional de Jesus.


Se você tem lido o meu blog, com certeza conhece o meu pensamento e aquilo em que acredito, baseado na Palavra, que conheço, por mercê de Deus, desde a minha meninice.


E o que tenho a lhe dizer, é o seguinte:


Deus colocou os pastores sobre as igrejas para pastoreá-las e não para legislar e impôr leis de suas próprias cabeças. Nenhum pastor de nenhuma igreja está autorizado a "decidir" o que seus membros devem ou não fazer. O Senhor deu ao ser humano o livre arbítrio, e aos seus escolhidos, o Seu Espírito Santo, "que os guiará em toda a verdade".


A vontade de Deus é que os seus Filhos sejam felizes. E O amem, não por medo ou por sentimento de culpa, mas pelo que Ele realmente é: um Deus de amor, misericordioso e compassivo.

Ser feliz no relacionamento, certamente está incluído nessa vontade de Deus, desde que ambos sejam livres, amem-se de verdade, tenham compromisso um com o outro.

E namorar, até onde eu sei, inclui troca de carinhos, carícias e beijos. Sem pecar e sem alimentar sentimentos de culpa.

Portanto, guie-se apenas por sua fé e por sua consciência e seja feliz, seguindo o que a Palavra ensina em amor. Lembre-se de que Jesus nos ensinou que "os olhos são a lâmpada do corpo" e que "se o teu olho for bom, todo o teu corpo será luminoso".

Ame e beije o seu namorado com os olhos simples e seja feliz.
Seus pastores não têm o direito de "discipliná-los (você e ao seu namorado) por isso.

A maldade, muitas vezes, pode estar no coração de quem julga e não de quem, injustamente, é julgado.

Se insistirem nisso, pergunte-lhes se eles não beijaram quando foram namorados. E se persistirem nessa bobagem, não precisa ter medo de procurar um igreja doutrinariamente mais madura e mais sadia.

Nele, que liberta dos grilhões e não aprisiona ninguém com falsas culpas.


Toni Ayres

19 fevereiro, 2009

PERCA O MEDO DE MUDAR E SEJA FELIZ

Scarlett O'Hara -- GWTW poster Talvez você, que vem me acompanhando por este blog, seja uma daquelas pessoas que sonha em mudar de vida, sonha em dar um “basta” nas suas atividades rotineiras e tem uma imensa vontade de começar a fazer aquilo que realmente gosta.

Muitas vezes, essa insatisfação está ligada ao tipo de trabalho desenvolvido, à rotina, à repetição, ao cansaço gerado pela mesmice, mas o medo de mudar joga um balde de água fria em qualquer pretensão de virar a mesa.

No entanto, é preciso lembrar de que Moisés, no Salmo 90, já dizia que “a vida é como um conto ligeiro”, como “um vapor d’água que aparece e logo se desvanece”. Por essa razão, é bom que você decida MUDAR JÁ, pois mudar quando estivermos lá no céu todos mudaremos.

O principal empecilho a ser vencido é o medo e as dificuldades parecem sempre estar relacionadas às circunstâncias: “Não daria certo”; “Não é possível”; “Estou velho (a) demais para isso”; “É melhor ficar com aquilo que é seguro” – são diálogos interiores que conhecemos bem.

A realidade é que não conseguimos “largar” daquilo a que estamos acostumados. Isso realmente amedronta e o medo realmente inviabiliza (a menos que vencido) qualquer projeto de mudança.

Mas, o fato de não optarmos por decidir seguir por novos caminhos tem uma razão: quase todas as nossas decisões são tomadas de forma inconsciente.

A motivação e a alegria da decisão são capacidades intuitivas, com as quais já nascemos e que passamos a vida inteira tentando pôr em prática.

A boa notícia é tomar consciência de que a ousadia, a motivação e a disposição para enfrentar riscos NÃO DEPENDEM DO DESTINO. Elas podem ser influenciadas pelo nosso intelecto.

O segredo para conseguir isso é o nosso cérebro. Os hemisférios cerebrais têm diferentes atribuições. Enquanto o hemisfério direito lida com impressões intuitivas, imaginárias e emocionais; o esquerdo é o responsável pelos processos racionais, os quais utilizamos na vida profissional, por exemplo.

No entanto, podemos treinar conscientemente um raciocínio total, treinando os dois lados do nosso cérebro, tornando possível que eles se complementem. Esse treino, que consiste em eliminar a longa série de “não posso” e, por conseguinte, aumentar a auto-estima, permite adquirir e levar adiante a capacidade de mudança que nos tornará mais felizes e realizados.

Toni Ayres

15 fevereiro, 2009

CONSELHOS DE UM TERAPEUTA PARA AS MULHERES

ViolnciaDomestica Achei importante abordar este tópico porque chego a assustar-me com o número de maridos que submetem, erroneamente, suas mulheres, evocando para isso o texto de Efésios, 5; bem como espanto-me também, com o número de esposas que aceitam uma submissão exagerada, a fim de "cumprir" o ensinado no referido texto.

Há mulheres que abrem mão de suas amizades, de sua profissão, de sua carreira profissional, de seus estudos, de seus "hobbyes" para, supostamente, agradar o marido e "investir no casamento", acreditando estarem, com isso, agindo biblicamente; quando na realidade estão abrindo mão de suas próprias existências, enquanto pessoas completas.

A mulher que abandona uma carreira ou seus estudos para se dedicar a um homem está, literalmente, colocando o seu destino nas mãos dele. Ora, é óbvio que ninguém deve fazer isso e nem depender de ninguém. O destino de cada um pertence a si mesmo e, em última instância, a Deus.

Uma carreira é para toda a vida. Um homem, infelizmente, nem sempre. Portanto, a mulher profissional é respeitada, não apenas por sua independência financeira, mas também por sua independência intelectual. Ela precisa ter a sua própria individualidade, sabe por quê?

Porque o egoísmo de muitos homens é que os fazem reivindicar prioridade total no âmbito de tudo aquilo que suas esposas poderiam fazer. Mas, você pensa que algum homem amará mais sua mulher por causa dessa "predileção" que exige dela?

Ao contrário. Ele pode até cortejá-la até que esteja lutando pelo troféu de primeiro lugar em seu coração. Uma vez que você ceda, ele descansa. Não precisa lutar mais por nada. Você já "é dele".

Portanto, por mais paradoxal que isso possa lhe parecer, fique certa de que ele a desejaria muito mais por sua independência do que por sua submissão.

A mulher que for capaz de manter um homem a vida inteira lutando para conquistá-la (apesar de tê-la) será feliz no amor a vida inteira. Mas isso somente acontecerá se ela for livre para ter sua própria independência, personalidade e individualidade. Ninguém deve viver em função de outra pessoa. E isso está nos limites de Efésios, 5.

Num relacionamento onde os elos de ligação tornam-se prisões, não há espaço para o verdadeiro amor, livre, espontâneo, descontraído.

E o homem que verdadeiramente ama sua mulher, entende essa realidade e não permite que o seu casamento seja uma prisão onde exista uma escrava e um senhor.

Toni Ayres

06 fevereiro, 2009

MEU MÉDICO ME DISSE QUE SOFRO DE NEUROSE. GOSTARIA DE SABER O QUE É ISSO.

neurose Sua dúvida é bastante justificável por conta do uso comum e generalizado que esta palavra ganhou. É muito comum expressões do tipo: “Fulana é neurótica”; “Sou neurótica por sorvete!”; “Quero viver sem neuras!”, etc.

Entretanto, a mesma palavra sendo usada por um psiquiatra ou um psicoterapeuta deixa de ter o sentido comum acima exemplificado para ganhar o sentido de uma patologia psicogência (de origem nas emoções).

Na Psicanálise, Freud, em uma de suas tópicas, conceituou o nosso aparelho psíquico como contendo três instâncias (partes): o ego, o superego e o id.

O ego corresponde ao nosso lado racional, equilibrado, analista,sensato e realista.

O superego equivale ao nosso sistema de valores, às nossas “tabuinhas da lei”, que herdamos de nossos pais ou figuras parentais, que nos diz o que está certo e o que está errado; o que podemos e o que não podemos fazer. É o nosso código moral.

Já o id corresponde tanto ao nosso lado criança (que quer tudo, que deseja tudo aqui e agora e não mede consequências) como ao nosso lado instintual (onde se localizam as nossas pulsões eróticas).

A neurose constiui sempre um conflito, normalmente entre um desejo do id e um julgamento do superego. NORMALMENTE, É UM CONFLITO INCONSCIENTE (embora possa ser consciente também).

Exemplificando. Suponha que um homem cristão casado, bom marido e bom pai de família, ao conhecer uma mulher, nova em sua comunidade, de repente começa a sentir uma profunda atração por ela. O responsável por essa atração foi o seu id.

No entanto, sendo uma pessoa honesta e que ama sua esposa, ele pensa: “Não posso e não devo sentir atração por essa mulher, vou afastar-me dela!”.

Ora, se ele for uma pessoa equilibrada, tudo acabará aí e não haverá maiores consequências. Mas, se ele possuir uma estutura de caráter mais ou menos obssessiva; a atração sexual pela mulher continuará latejando dentro dele,assim como a censura do superego continuará a lhe dizer que não pode alimentar isso, pois é errado e é pecado.

Se o conflito não tiver solução, e continuar a guerra entre os desejos do id e as reprovações do superego, estará se cristalizando um conflito que se enquista dentro dele e estabelece,então, A NEUROSE, que obviamente, precisa ser trazida à tona e tratada.

Uma neurose NÃO TRATADA e enquistada por muito tempo acaba por fazer o próprio ego seu refém e, se não solucionada emocionalmente, começa a produzir somatizações (sintomas físicos) tais como: cegueira ou paralisia passageira, dores no estômago, taquicardia, dermatite, enxaqueca e muitos outros.

Como você pode perceber, uma neurose verdadeira é algo bem mais sério do que se imagina.

Toni Ayres

03 fevereiro, 2009

O FATO DE SER SALVO IMUNIZA O CRISTÃO DE PROBLEMAS, DOENÇAS E AFLICÕES?

104044113_6e722fa5fa_m Muitos cristãos evangélicos infelizmente ainda fazem muita confusão, imaginando que o fato de serem salvos imuniza-os contra os problemas e conflitos que envolvem a nossa vida neste mundo.

Outros, mais maduros na fé, já compreenderam que, mesmo trazendo conosco as marcas de Jesus, ainda assim trazemos também a nossa semente adâmica.

Portanto, mesmo salvos, estamos sujeitos às intempéries, doenças e provações que são próprias da existência neste planeta.

Por outro lado, ainda existe o fato de muitas igrejas, ao invés de cumprirem o seu papel de comunidade terapêutica, conseguirem adoecer emocionalmente muitos de seus fiéis, um fato que é duro de se aceitar, mas que é, todos sabemos, uma realidade.

Em meio a tudo isso, muitos cristãos estão clamando por alguém que os oriente, que estenda-lhes as mãos e que os compreenda.

Por essa razão, é preciso que quem disponha de algum talento, use-o de alguma forma em benefício desses irmãos doentes. Isso é bíblico e faz parte da missão da igreja.

Neste blog, tentamos fazer a nossa parte. Minúscula, é verdade, mas não menos importante.

Estar escrevendo na qualidade de conselheiro não é uma tarefa fácil nem de pequena responsabilidade. Mas não deixaremos de fazê-lo por causa dessa questão.

Esperamos ser-lhe útil nesse mister e que, através dele, o nome do Senhor seja glorificado.

Toni Ayres

01 fevereiro, 2009

MASTURBACÃO É PECADO?

f1025002SolidaoPeq1000Imag Eis uma pergunta que ainda hoje constitui uma séria dúvida para muitos cristãos sinceros. Antes de tentar respondê-la, convém fazermos algumas considerações a respeito.

O estudo da sexologia demonstra que a masturbação é um comportamento que pode estar presente em qualquer idade. Na infância e na adolescência, ela faz parte do desenvolvimento psico-afetivo-sexual do indivíduo.

Já na idade adulta não é raro que ela aconteça em situações mais ou menos incomuns (doença do cônjuge; viuvez; viagem prolongada, sem a companhia do parceiro; encarceramento, etc.)

Tanto na infância/adolescência como na idade adulta, o ato em si e as fantasias ligadas a ele são fortes fontes de culpa.

Como o efeito da culpa pode ser devastador, é muito importante que, no primeiro caso, os pais evitem a repressão, que pode afetar o início da vida sexual de suas crianças. Já no segundo, convém que o adulto em questão olhe para si mesmo e veja se encontra legitimidade em seu proceder.

A Bíblia não se refere, especificamente, a esse assunto, portanto é preciso muito cuidado, antes de se apregoar que se trata de um pecado, pois a expressão da sexualidade faz parte de nossa natureza; não somos seres assexuados.

Jesus nos ensinou que a luz que ilumina o nosso corpo é o nosso olho e que, se o nosso olho for simples, todo o nosso corpo será luminoso (vide Lucas 11.34). Será que teremos a humanidade suficiente para olhar para essa questão com “olhos simples”, sem simplismos ou reducionismos; mas também, sem execrá-la?

Mais sensato parece ser refletir muito antes de chamar a masturbação de pecado.

Toni Ayres

29 janeiro, 2009

ESTOU SOFRENDO DE DEPRESSÃO. MEU PASTOR DISSE-ME QUE ISSO É OBRA MALIGNA. SERÁ MESMO?

Infelizmente seu pastor, mesmo tendo as melhores intenções, está errado. São erros como esse que fazem o diabo ficar com as costas muito mais largas por causa da ignorância; e ignorância, aqui, não tem o sentido pejorativo, mas o sentido intrínseco de "ignorar" mesmo.

A depressão é UMA DOENÇA, catalogada no CID-10 (Cátalogo Internacional de Doenças, edição de número 10), utilizado pelos médicos para codificar seus diagnósticos; portanto, como toda doença, precisa ser tratada.

Como a depressão é causada pelo desbalanceamento de um hormônio cerebral chamado serotonina, você deve consultar um médico psiquiatra que, com muita probabilidade irá lhe prescrever um fármaco antidepressivo.

O antidepressivo deve ser tomado todos os dias, segundo a orientação médica e você não deve sentir culpa por causa disso.

Quem sofre de depressão precisa tomar o antidepressivo, assim como o diabético precisa tomar a insulina e o hipertenso precisa tomar o anti-hipertensivo.

Faça o seu tratamento de forma correta e permita que o Senhor pacifique o seu coração.

Toni Ayres

06 janeiro, 2009

SEJA FELIZ PENSANDO RACIONALMENTE

feliz Conforme já deixamos registrado neste blog, os pensamentos são responsáveis pela qualidade das emoções que sentimos. Isso significa, então, que pensar de forma adequada resulta na produção de emoções igualmente adequadas.

Pensar de maneira negativa produz emoções negativas; pensar de maneira positiva produz emoções positivas. Portanto, em última instância, nós mesmos somos responsáveis por traçar a nossa infelicidade ou a nossa felicidade.

Existem, basicamente, três jeitos de pensar: o pensamento racional, o pensamento irracional e aquilo que chamamos de racionalização.

O pensamento racional foca-se no fato objetivo, não nas opiniões subjetivas. É ele quem nos ajuda a viver, a atingir as nossas metas e quem promove o bem estar emocional e sucesso nos relacionamentos.

O pensamento irracional não está baseado na razão nem na objetividade. É passional, portanto.

Sua tendência é minar o bem-estar emocional, além de provocar conflitos desnecessários que podem, em alguns casos, ameaçar até a própria sobrevivência.

Já a racionalização é a tentativa de usar justificativas injustificáveis ou fictícias como desculpas aparentemente lógicas e coerentes e, por essa razão, é inimiga da saúde mental.

Um exemplo de racionalização: "Estou muito feliz por Pedro ter terminado o nosso namoro", diz a ex-namorada apaixonada de Pedro, tentando justificar o "fora", uma vez que, intimamente, está perplexa e magoada.

Portanto, o tipo de pensamento mais saudável para quem deseja ser feliz é o racional.

Ao substituir nossas crenças irracionais e nossas racionalizações por convicções racionais, estaremos reduzindo drasticamente nossas emoções negativas e aumentando, saudavelmente, nossos sentimentos positivos.

Toni Ayres

02 janeiro, 2009

COMO CONTROLAR NOSSAS EMOÇÕES

socrates1 O controle das emoções é uma necessidade na vida de todos nós, se desejamos viver de uma forma harmoniosa e sensata.

Todos conhecemos os prejuízos nefastos que advêm, quando esse controle não é conseguido.

Casamentos têm se desmoronado, relacionamentos têm se rompido, amigos de longa data têm se tornado inimigos, empresas têm falido, guerras têm sido declaradas, por conta de um momento de insensatez, provocado pelo descontrole das emoções.

Tudo isso, porém, poderia ter sido evitado, se levássemos em conta apenas uma regra básica:

NÃO SÃO OS ACONTECIMENTOS QUE DEFLAGRAM AS NOSSAS EMOÇÕES, MAS O QUE PENSAMOS SOBRE OS ACONTECIMENTOS.”

Isso significa que não são os incidentes que ocorrem em nossas vidas que provocam em nós as reações que costumamos ter em relação a eles. São a forma como encaramos esses incidentes que nos fazem agir do jeito que agimos.

Um exemplo: estou dirigindo meu automóvel por uma avenida movimentada e, de repente, antes que eu tenha tempo de perceber, um motoqueiro passa a toda velocidade a meu lado e leva junto com ele o retrovisor do carro.

Se eu supervalorizar o prejuízo, ficar irado contra o motociclista, imaginar quanto dinheiro terei de despender com um novo retrovisor; ou tentar perseguir o autor do prejuízo, só ganharei muito estresse e dores de cabeça.

Mas, se ao contrário disso, eu pensar: “Puxa, rapaz desastrado esse. Ainda bem que ele atingiu apenas o retrovisor que já estava precisando ser trocado mesmo. Que bom que ele nem arranhou a pintura!” – estarei encarando o incidente com tranqüilidade e não sofrerei estresse algum.

Agindo assim, estarei sendo muito mais maduro e realista e não comprometerei a minha saúde física e emocional, por coisas que, muitas vezes, são insignificantes.

Lembremos, então queo homem não se deixa perturbar pelas coisas, mas pela visão que tem delas”, como já preconizava o filósofo Epicteto, há mais de 2 mil anos.

E vivamos uma vida mais harmoniosa e feliz!

Toni Ayres

31 dezembro, 2008

EXPLICANDO A ANGÚSTIA ATRAVÉS DA PSICANÁLISE

noescuro Todos nós já experimentamos em nossa vida, em alguma ou diversas ocasiões, a dolorosa sensação de angústia; que nos apavora e amedronta.

Mas o que vem a ser a angústia, afinal?

Para Freud, o criador da psicanálise, a angústia é um estado afetivo, próprio da condição humana. Esse estado resulta de uma consciência que temos de um estado de desamparo a que estamos submetidos.

Esse estado de desamparo provoca em cada um de nós tensões muito dolorosas e intensas, as quais, em sua fase mais primitiva, constituem a raiz dos diferentes afetos e, particularmente, da angústia propriamente dita.

Segundo Freud, a manifestação mais primitiva do sentimento de angústia é a chamada angústia do nascimento, provocada pela separação e expulsão do novo ser do corpo de sua mãe.

Ele distingue com clareza dois tipos de angústia, assim descritos:

1. Angústia Real: é a reação à percepção de um perigo externo, ou seja, um dano previsto e esperado, uma atitude ligada ao reflexo de fuga. Pode ser, portanto, positiva.

2. Angústia Neurótica: é aquela que tem um caráter "flutuante", pois não se liga a nenhuma realidade concreta. A pessoa espera atentamente o aparecimento de qualquer situação que possa justificar tal angústia.

Como consequência, a angústia deixa de ser um sinal adaptativo, um modo de reação (como a angústia real) e se transforma em algo patológico, que seria uma "angústia derivada", cuja origem estaria em impulsos sexuais reprimidos.

O papel da psicanálise seria trazer o conteúdo reprimido no inconsciente de volta ao consciente, fazendo com que a pessoa descubra por si mesma e assuma sem traumas, o que esse estado oculta, desenvolvendo, para isso, mecanismos normais de adaptação.

Toni Ayres

25 dezembro, 2008

MENSAGEM DE NATAL

nataldejesus Hoje é Dia de Natal, uma data ansiosamente aguardada por milhões de crianças e adultos do mundo todo. Ontem, algumas páginas do noticiário mostraram que, surpreendentemente, até alguns países mulçulmanos comemoram, à sua maneira, o Natal.

Mas a idéia que muitos têm do Natal, infelizmente, não passa do peru assado sobre a mesa, das frutas secas que acompanham as nozes, de uma árvore de plástico enfeitada com luzinhas que piscam, das bebidas e da troca de presentes.

São poucas as famílias que se lembram de dar graças pela Ceia de Natal. E ainda menor o número daquelas que se lembram de que Natal simboliza o nascimento de uma criança.

Não uma criança que nasceu numa maternidade, com berçário, enfermeiras prestativas, apartamento privativo com ar condicionado para a mamãe, que irá crescer numa casa com carpetes, lustres e cortinas.

Mas um nenenzinho que nasceu numa manjedoura (um cocho tosco para os animais comerem), numa estrebaria (um curral), envolvida em simples paninhos que mal passavam de trapos; que iria crescer num lar humilde e despojado de um carpinteiro e sua esposa.

Mas esse bebezinho, cujo nascimento hoje lembramos, embora tivesse dito que "as raposas têm os seus covis e as aves do céu têm os seus ninhos" e ele mesmo, o FILHO DO HOMEM, não tinha onde reclinar a cabeça; mudou toda a HISTÓRIA DA HUMANIDADE e deu aos homens, mulheres e crianças do mundo inteiro, a promessa de vida eterna, desde que creiam em Seu nome!

Se você que lê este post, ainda não teve um encontro especial com Ele, faça neste Natal de seu coração, uma manjedoura.

Permita que Jesus nasça dentro dele!

Toni Ayres

22 dezembro, 2008

LIVROS DE TONY AYRES

Em razão de algumas pessoas terem se interessado na compra de meus livros, tomei a liberdade de colocá-los aqui, com os respectivos links das editoras, a fim de facilitar sua aquisição pela Internet.



Reflexos da Globalização sobre a Igreja


Toni Ayres


Secularização, materialismo, exclusivismo, misticismo, permissividade são algumas das muitas características disseminadas pelos formadores de opinião e que, sutilmente, são incorporadas pela sociedade.


Esta obra é indispensável para a compreensão deste período histórico de transição e de suas implicações abordadas à luz da Palavra de Deus.


72 páginas / Formato: 14 x 21cm ISBN 85-263-0226-4


de: R$ 18,40 por: R$ 15,64


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Editora: Vozes




Prática Pedagógica Competente - Ampliando os Saberes do Professor


Autor(es): Toni Ayres



144 páginas

Peso: 180 gramas

4ª edição (2008)

Assunto:
Educação e pedagogia



Preço: R$ 21,80




O livro ajuda o professor a melhorar ainda mais o seu desempenho em sala de aula de forma simples: sendo mais específico, utilizando técnicas projetivas, empregando os métodos de raciocínio, despertando e mantendo a atenção dos alunos, lidando com a indisciplina etc. Para comprar, clique no link:



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20 dezembro, 2008

KIRK DOUGLAS, O BLOGUEIRO MAIS VELHO DA WEB - UM BOM EXEMPLO DE ENVELHECIMENTO SADIO

6a00d83451bdba69e200e5506852188833-800wi Causou espanto a divulgação esta semanana, na Internet, a notícia de que o veterano ator americano Kirk Douglas, pai do também astro de Hollywood, Michael Douglas, é, oficialmente, o mais velho blogueiro da rede social My Space, aos 92 anos de idade.

Kirk, que protagonizou grandes clássicos do cinema, tais como "20 Mil Léguas Submarinas" e "Spartacus" posta desde março do ano passado e possui cerca de 4400 amigos, com os quais interage de forma bastante afetuosa.

Considerando-se a verdade amplamente comprovada pela psicanálise, de que "a vida trata a gente como a gente trata a vida" e que também, os que mais têm medo de morrer são aqueles que têm medo de viver, proponho que façamos uma breve reflexão, a propósito do exemplo do ator e que se resume na pergunta:

De que forma temos vivido nossa vida?

Comecemos por uma metáfora. Pense numa grande e antiga árvore. Se ela for serrada em seu tronco; um lenhador experiente poderá, ao observar os anéis da face serrada, "recontar" a história da árvore.

As feridas e cicatrizes que ele encontrar em cada anel irão lhe dizer se ela padeceu com longos períodos de seca, se ela sofreu algum ferimento por facão, se ela foi agredida por machadadas ou até mesmo se ela passou por confortáveis épocas de abundância de chuva.

Esse "recorte" da árvore de nosso exemplo simboliza um "recorte" em nossa própria existência. Daí a razão da pergunta logo acima.

Se você estiver vivendo a sua vida de uma forma compensadora, gratificante e feliz, provavelmente sua velhice será assim.

Mas, se estiver se estressando, dando muita atenção ao que os outros pensam de você, valorizando as coisas erradas e reclamando à maior dificuldade, os prognósticos para a sua velhice, infelizmente não serão bons.

Pense nisso e, o quanto puder, viva a vida abundante, preconizada por Jesus. Se fizer assim, provavelmente estará incluso entre os felizes (bem aventurados) "que na velhice ainda darão frutos".

Toni Ayres

OBSERVAÇÕES:

Na foto, Kirk Douglas com Brigitte Bardot em Cannes, 1953.

Visite o blog de Kirk Douglas, clicando no link a seguir:

http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=171170276


16 dezembro, 2008

MADONNA E ROLLING STONES, CONVÉM ASSISTI-LOS?

250px-Madonna_3_by_David_Shankbone-2 No momento em que escrevo este post, a cidadã norte-americana Madonna Louise Veronica Ciccone, mais conhecida como a pop-star Madonna, nascida no dia 16 de agosto de 1958, na cidade de Bay City, estado de Michigan, apresenta seu show no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Achei o instante propício para uma reflexão sobre a nossa atitude, enquanto cristãos e a visão de mundo que desenvolvemos.

Há cristãos que imaginam que a música e as artes em geral devem sempre estar associadas à pregação, ao evangelismo ou qualquer outro objetivo, desde que este seja espiritual.

Aliás, é o nosso costume espiritualizar tudo, principalmente os talentos de um novo convertido de forma a dicotomizarmos tudo na fórmula: sagrado versus secular.

Se um novo convertido tem o dom da música, ele deve tornar-se um músico evangélico; se ele tem talento para a pintura, será encarregado da elaboração do quadro de avisos da igreja ou da nova decoração do batistério.

Essa visão de mundo infantilizada tem produzido uma cisão, não mais entre o sagrado e o profano; mas entre o evangélico e o mundano, a tal ponto que, se Jesus voltasse à terra hoje, dificilmente seria recebido como membro em alguma denominação, visto que convivia com os "pecadores" e condenava os "religiosos de sua época.

A nossa ótica sobre essa questão chega a ser tão limitada que, apenas para dar um exemplo, este blog não seria lido por muitas pessoas se em seu título não constasse a palavra "cristão", ao lado da palavra "psicoterapeuta".

Evidentemente, não irei responder à pergunta se devemos ou podemos assistir aos shows de Madonna ou dos Rolling Stones. Não porque não tenha opinião formada a respeito e sim porque pretendo levar a sério a afirmação do apóstolo Paulo: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm".

O que posso afirmar é que não há nada de não-espiritual em apreciar um concerto secular por simples prazer. Mas devemos ser rigorosamente criteriosos em relação à música sacra.

Por que razão?

Porque ela foi feita para adorar a Deus!

Infelizmente, porém, a maior parte de nós ainda se preocupa mais com as palavras rasteiras que às vezes aparecem nas músicas de Madonna ou dos Rolling Stones do que com a falta de reverência no culto a Deus.

Creio que devemos estar atentos a essa questão. Honestamente falando, às vezes é melhor preocuparmo-nos mais com as letras das músicas de determinados compositores e cantores gospel do que com as músicas de Adriana Calcanhoto e de Ana Carolina, por exemplo.

Toni Ayres

13 dezembro, 2008

IMPOTÊNCIA MASCULINA TEM CURA?

disfuncao_eretil Com este tema, pretendo começar a abordar, neste blog, assuntos sobre os quais freqüentemente sou questionado e que, por se constituírem a realidade de muitas pessoas (inclusive evangélicas), não são anti-cristãos nem tampouco tabus.

A impotência masculina pode ocorrer em qualquer indivíduo, em qualquer época da vida. Dificilmente se encontrará um homem que não a tenha vivenciado, pelo menos em uma ocasião.

Pesquisas recentes, no entanto, demonstraram que cerca de um em cada cinco homens acima de 40 anos apresenta algum grau de impotência (disfunção erétil). É preciso, antes de mais nada, abandonar a idéia de que esse fato constitui uma doença, embora, em alguns raros casos, isso possa acontecer.

O CÍRCULO VICIOSO

Geralmente, o mais comum é ocorrer o seguinte:

Um homem saudável, com um relacionamento normal, em função de problemas e estresse vividos num dia de trabalho assoberbado, por exemplo; inexplicavelmente (segundo ele pensa) "falha", ao tentar, à noite, ter uma relação sexual com a esposa.

Se ele não for maduro o suficiente para compreender que as preocupações e o estresse foram a causa desse incidente, assumirá uma conduta de temor compulsivo de "falhar outras vezes".

Essa "fobia" diante da perspectiva de um mau desempenho instala nele um grande grau de ansiedade. A ansiedade, por sua vez, prejudica o mecanismo da ereção, o que gera mais ansiedade.

A situação pode chegar a tal ponto que assume um caráter crônico-compulsivo e, neste caso, a ereção fica realmente bloqueada, causando no indivíduo afetado, um profundo desconforto e uma dolorosa angústia.

O QUE A ESPOSA PODE FAZER?

Muito! Primeiramente, evitar toda e qualquer situação de cobrança. Em seguida, agir sabiamente, demonstrando compreensão, não super-valorizando o incidente e, carinhosamente demonstrar uma atitude de aconchego e de cumplicidade.

Não é preciso agir como uma "consoladora". Basta demonstrar compreensão e curtir toques e carícias, descobrindo zonas erógenas no corpo do parceiro (e vice-versa). Isso leva o casal a entender que o sexo, afinal, não se resume apenas na genitalidade.

Esse modo de agir do casal costuma realmente resolver o problema e tudo volta à normalidade.

Se, contudo, a dificuldade persistir, um urologista deve ser consultado, a fim de descartar uma pouco provável, porém não impossível, razão orgânica para a disfunção.

Um psicoterapia breve poderá ser recomendada e, como todos sabem, até mesmo a prescrição de modernos medicamentos que estão disponíveis em todas as farmácias.

Ninguém, nos dias de hoje, precisa sofrer com o problema de impotência masculina.

Toni Ayres

*Observação: tratamos, neste post, o assunto como IMPOTÊNCIA MASCULINA simplesmente porque impotência feminina também existe. No entanto, nas mulheres a impotência é orgástica (dificuldade ou impossibilidade de atingir o orgasmo).

11 dezembro, 2008

MENTIRA, UM TERRÍVEL MECANISMO DE DEFESA

www.poeta_gotico.kit.net_-_img02 Um psicoterapeuta tem muita facilidade de reconhecer quando está diante de um mecanismo de defesa de seu paciente. Os mecanismos de defesa foram definidos com muita clareza no livro: O ego e os mecanismos de defesa, de autoria de Anna Freud, filha de Sigmund Freud.

Entre os mais conhecidos, encontram-se: a regressão, a negação, a racionalização, a fixação e a sublimação.

MAS, O QUE VEM A SER UM MECANISMO DE DEFESA, AFINAL?

Grosso modo, um mecanismo de defesa é um "recurso" ou "um álibi" que, de maneira inconsciente, o paciente apresenta, frequentemente de modo extremamente assertivo, quando o terapeuta chega muito próximo, do "núcleo de sua neurose", uma vez que a neurose (o conflito entre um desejo e uma censura) trabalha contra a cura do indivíduo.

No entanto, na vida real, alguns indivíduos utilizam-se de pseudos "mecanismos de defesa", dentre os quais destacamos, por ser o objetivo deste post, a mentira.

MENTIRA, UM TERRÍVEL "MECANISMO DE DEFESA"

Conheço ( e você também deve conhecer!) um batalhão de pessoas estropiadas por completo na vida, porque, infelizmente, foram impiedosamente enganadas por outras em quem sempre acreditaram leais, e a quem devotavam a mais pura e cega confiança, o mais belo, cuidadoso e devotado amor.
Mas...foram apunhaladas pelas costas.

Pessoas que ferem, sem piedade, como foi dito, e pisoteiam o coração de outras, que as amam, tratando-as como tijolos ou pedras; e não como seres humanos que possuem alma, coração e sentimentos, estão mais perto da animalidade irracional do que da humanidade concedida pelo Criador.

Por isso, o seu "mecanismo de defesa" não merece eufemismos, não.

São, para vergonha delas, hipocrisia e falta de caráter, sim - um câncer que invade e toma conta da alma de seres humanos mesquinhos e rasteiros, movidos pela única força que conhecem: a nojenta força do egoísmo.

Que Deus nos proteja de tais pessoas! E que tenhamos a capacidade de discernimento para reconhecê-las e afastar-mo-nos delas!

Toni Ayres

08 dezembro, 2008

MIRIAM SOBRAL DA RÁDIO RECORD AM 1000 ENTREVISTA O PSICANALISTA TONY AYRES

A apresentadora Miriam Sobral, que faz o quadro PAPO DE MULHER, dentro do programa Mulher Nota Mil, na Rádio Recor FM 1000 de São Paulo, entrevistou, juntamente com Lilian Lóy, no dia 27 de novembro de 2008, o psicanalista Tony Ayres, autor deste blog.

Aliás, o que motivou a entrevista foi o post aqui publicado Mulheres Presas ao Passado, que esclarece aquilo que Tony Ayres designa o que, para ele, configura a Síndrome da Mulher de Ló.

Clique e assita aos vídeos da entrevista.