" Ensina-nos a
contar os nossos dias de
tal maneira que alcancemos corações sábios”.
(Salmo 90.2)
Ao longo de alguns
anos, tenho já, neste espaço, escrito a respeito de muitas mazelas que
perturbam os corações e os relacionamentos humanos, principalmente, no que diz
respeito à relação específica: “homem-mulher”.
No decorrer deste
tempo, tenho percebido que os cristãos têm se esquecido de que a expressão “ser
cristão” significa “ser seguidor de Cristo”; e, esquecendo-se dessa verdade
fundamental, a vida perde a sua característica de “cruz”, com tudo o que essa
palavra pode significar.
Perde-se, então, o
norte que antes existia e passa-se a viver uma vida de uma filosofia de um
humanismo para lá de extremado, através do qual vivencia-se um egoísmo que, de
tão aterrador, transformou-se escrachadamente em puro egocentrismo, da pior espécie.
Jovens maridos não
suportam mais as esposas que, há apenas dois ou três anos, juravam amar. Jovem
esposas são abandonadas, com filhos pequenos a serem criados. Ou são as jovens
esposas, inquietas e belicosas, que abandonam os maridos e vão viver “liberalmente”
e sem Deus.
Onde estão os
homens e mulheres de verdade? Onde foram parar aqueles que, a exemplo do que
ensinou o apóstolo Paulo, consideram o outro (o cônjuge) como uma extensão de
seus próprios corpos, e, assim, deles cuidam, como se fossem a si mesmos?
Quantos jovens
esposas ou jovens maridos têm escrito aqui neste blog coisas semelhantes a
esta: “...casei
-me com ele(a) há três meses, mas acho que não o(a) amo mais,
ajude-me, por favor!”
Ora, de que naipe foi feito uma pessoa dessas? Onde está a
fibra, a vontade de construir uma relação a dois para a vida?
Coloquei a foto da
princesa Diana nesta postagem, propositalmente. Apesar de ser apenas uma foto
colorizada, vejam o brilho, a inocência, a esperança de uma vida cheia de
felicidade, estampados no rosto de uma jovem, no dia de seu casamento?
O anos nos
mostraram que tudo isso se converteu em desilusão, dor e, por último, numa
tragédia, que ceifou a sua vida.
Caro leitor ou
leitora. Desejo que reflita em todas essas coisas, antes de reclamar ou dizer
que vai abandonar o seu cônjuge. Antes disso, reflita como Moisés, no Salmo 90:
““ Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”.
Desejo-lhe que
seja feliz.
Antônio
Ayres