29 janeiro, 2009

ESTOU SOFRENDO DE DEPRESSÃO. MEU PASTOR DISSE-ME QUE ISSO É OBRA MALIGNA. SERÁ MESMO?

Infelizmente seu pastor, mesmo tendo as melhores intenções, está errado. São erros como esse que fazem o diabo ficar com as costas muito mais largas por causa da ignorância; e ignorância, aqui, não tem o sentido pejorativo, mas o sentido intrínseco de "ignorar" mesmo.

A depressão é UMA DOENÇA, catalogada no CID-10 (Cátalogo Internacional de Doenças, edição de número 10), utilizado pelos médicos para codificar seus diagnósticos; portanto, como toda doença, precisa ser tratada.

Como a depressão é causada pelo desbalanceamento de um hormônio cerebral chamado serotonina, você deve consultar um médico psiquiatra que, com muita probabilidade irá lhe prescrever um fármaco antidepressivo.

O antidepressivo deve ser tomado todos os dias, segundo a orientação médica e você não deve sentir culpa por causa disso.

Quem sofre de depressão precisa tomar o antidepressivo, assim como o diabético precisa tomar a insulina e o hipertenso precisa tomar o anti-hipertensivo.

Faça o seu tratamento de forma correta e permita que o Senhor pacifique o seu coração.

Toni Ayres

06 janeiro, 2009

SEJA FELIZ PENSANDO RACIONALMENTE

feliz Conforme já deixamos registrado neste blog, os pensamentos são responsáveis pela qualidade das emoções que sentimos. Isso significa, então, que pensar de forma adequada resulta na produção de emoções igualmente adequadas.

Pensar de maneira negativa produz emoções negativas; pensar de maneira positiva produz emoções positivas. Portanto, em última instância, nós mesmos somos responsáveis por traçar a nossa infelicidade ou a nossa felicidade.

Existem, basicamente, três jeitos de pensar: o pensamento racional, o pensamento irracional e aquilo que chamamos de racionalização.

O pensamento racional foca-se no fato objetivo, não nas opiniões subjetivas. É ele quem nos ajuda a viver, a atingir as nossas metas e quem promove o bem estar emocional e sucesso nos relacionamentos.

O pensamento irracional não está baseado na razão nem na objetividade. É passional, portanto.

Sua tendência é minar o bem-estar emocional, além de provocar conflitos desnecessários que podem, em alguns casos, ameaçar até a própria sobrevivência.

Já a racionalização é a tentativa de usar justificativas injustificáveis ou fictícias como desculpas aparentemente lógicas e coerentes e, por essa razão, é inimiga da saúde mental.

Um exemplo de racionalização: "Estou muito feliz por Pedro ter terminado o nosso namoro", diz a ex-namorada apaixonada de Pedro, tentando justificar o "fora", uma vez que, intimamente, está perplexa e magoada.

Portanto, o tipo de pensamento mais saudável para quem deseja ser feliz é o racional.

Ao substituir nossas crenças irracionais e nossas racionalizações por convicções racionais, estaremos reduzindo drasticamente nossas emoções negativas e aumentando, saudavelmente, nossos sentimentos positivos.

Toni Ayres

02 janeiro, 2009

COMO CONTROLAR NOSSAS EMOÇÕES

socrates1 O controle das emoções é uma necessidade na vida de todos nós, se desejamos viver de uma forma harmoniosa e sensata.

Todos conhecemos os prejuízos nefastos que advêm, quando esse controle não é conseguido.

Casamentos têm se desmoronado, relacionamentos têm se rompido, amigos de longa data têm se tornado inimigos, empresas têm falido, guerras têm sido declaradas, por conta de um momento de insensatez, provocado pelo descontrole das emoções.

Tudo isso, porém, poderia ter sido evitado, se levássemos em conta apenas uma regra básica:

NÃO SÃO OS ACONTECIMENTOS QUE DEFLAGRAM AS NOSSAS EMOÇÕES, MAS O QUE PENSAMOS SOBRE OS ACONTECIMENTOS.”

Isso significa que não são os incidentes que ocorrem em nossas vidas que provocam em nós as reações que costumamos ter em relação a eles. São a forma como encaramos esses incidentes que nos fazem agir do jeito que agimos.

Um exemplo: estou dirigindo meu automóvel por uma avenida movimentada e, de repente, antes que eu tenha tempo de perceber, um motoqueiro passa a toda velocidade a meu lado e leva junto com ele o retrovisor do carro.

Se eu supervalorizar o prejuízo, ficar irado contra o motociclista, imaginar quanto dinheiro terei de despender com um novo retrovisor; ou tentar perseguir o autor do prejuízo, só ganharei muito estresse e dores de cabeça.

Mas, se ao contrário disso, eu pensar: “Puxa, rapaz desastrado esse. Ainda bem que ele atingiu apenas o retrovisor que já estava precisando ser trocado mesmo. Que bom que ele nem arranhou a pintura!” – estarei encarando o incidente com tranqüilidade e não sofrerei estresse algum.

Agindo assim, estarei sendo muito mais maduro e realista e não comprometerei a minha saúde física e emocional, por coisas que, muitas vezes, são insignificantes.

Lembremos, então queo homem não se deixa perturbar pelas coisas, mas pela visão que tem delas”, como já preconizava o filósofo Epicteto, há mais de 2 mil anos.

E vivamos uma vida mais harmoniosa e feliz!

Toni Ayres