31 maio, 2009

THE WAY GOD LOOKS AT US

tonychild

It's really just wonderful the way God works to reach the ones He has chosen to serve Him.

Men have a human kind of looking.

God, neverthless, has a special one.

The editor of this blog was just a child who lived in the streets of a little country town. No perspectives of a good future, according to human rules.

He was very poor, had almost no clothes and ate fruits that he found in the camps to survive.

Had nobody to take care of him. Had no good appearance to atract the interest on any adult.

Nothing in him was interesting.

But, for God he had a great value.

"Can a woman forget her nursing child, or show no compassion for the child of her womb? Even these may forget, yet I will not forget you", says Isaiah 49.15.

Than, a man, one day, talked to him about Jesus. That man, throug his words and kind behaviour taught him that he was special for God.

The child, then, received Jesus as his Saviour an Lord.

And, from that day on, God changed his entirely life.

Till the point of today, he is being the one who has just written these few line as a testimony.

God bless you and...please, forgive my poor English.

Tony Ayres

Note: The first boy,who appears in the left part of the picture is the child of this story.

28 maio, 2009

DE QUEM É A CULPA?

_42789159_couple_science203Abri a porta do consultório e dei as boas vindas ao casal. Cumprimentaram-me friamente, um tanto constrangidos. Eram bem jovens, os dois, mas eu podia perceber pelo olhar e pelo semblante, que estavam tensos e haviam discutido, no trajeto.

O tanto quando pude, procurei colocá-los à vontade. Aos poucos, fui tomando conhecimento da triste história.Haviam sido muito ricos e vivido com todo o conforto que se pode imaginar. Mas perderam tudo e agora lutavam, desesperadamente, para sobreviver.

À medida que a sessão prosseguia, fui percebendo a dinâmica na qual funcionavam. Era uma dinâmica que se manifestava através do tão humano e tão conhecido mecanismo da troca de acusações.

Ele a culpava por tudo. Dizia-lhe que fora induzido por suas solicitações a investir toda a sua fortuna num mal negócio que ela insistira ser o melhor de suas vidas. O lucro prometido parecia ser imenso.

Ela, exasperada, não aceitava a acusação. Retrucava, veementemente que o responsável havia sido a corretora da bolsa, que lhe enganara com uma falsa indicação. Ela apenas seguiu os conselhos dela. Mas em nenhum momento havia deixado o marido fora disso.

Enquanto eles trocavam farpas, durante todo o tempo em que as acusações eram feitas, eu olhava-os com pena e não podia conter a minha compaixão. Tão jovens ainda. Tão bonitos também.

Mas, incrivelmente, imaturos. Como poderia ajudá-los, sem não eram capazes de assumir a responsabilidade pelos erros que, claramente, tinham tido participação os dois?

"Foi você que comeu aquela fruta e causou a nossa miséria" – dizia ele. "Mas você também provou dela, lembra-se disso?" – respondia ela, entre irônica e irritada.

"Foi sua culpa, Eva, admita logo!" – ele se exasperava.

"A culpa foi daquela serpente que você permitiu entrar em nosso Jardim, Adão" – redargüia ela, com veemência.

"E por causa dela e de sua falta de cuidado para comigo, perdemos tudo. Você não compreende que fui induzida em tudo?" – ela lamentava, já sem conseguir segurar o pranto.

Não, querido leitor ou leitora que me acompanharam até aqui. Eu jamais aconselhei Adão e Eva, como dei a entender, pela história acima. Ela apenas ilustrou o que se passou, perante Deus, lá no Jardim do Éden, com os nossos primeiros pais.

Coloquei-a aqui para demonstra que ainda hoje ela se repete e é por demais conhecida por todos os terapeutas e conselheiros matrimoniais.

E como no início, suas consequências continuam avassaladoras, se não houver um reconhecimento dos erros, um genuíno e mútuo pedido de perdão.

O reconhecimento dos erros, a aceitação das própria fragilidades, o pedir e o liberar perdão produzem aceitação, crescimento e maturidade emocional.

Quando isso acontece, a relação torna-se terna e compreensiva; a educação dos filhos, a dinâmica do lar, o trabalho, os negócios, os estudos; tudo isso passa por um "upgrade" abençoador.

Procure lembrar-se disso, antes de apontar o dedo, a próxima vez. É muito fácil colocar alguém na "cadeira dos réus", com acusações.

Mas, embora difícil, é um gesto muito nobre, que produz bênçãos maravilhosas, trocar de papéis e sentar-se, espontaneamente, lá.

Que a luz de Cristo ilumine nossas mentes e corações!

Tony Ayres

27 maio, 2009

O PODER DE UMA ATITUDE

suave milagreUm ato de bondade dura apenas um momento, mas o resultado pode ser eterno”. Essa foi a citação deixada em meu último post, pela amiga Márcia Correia, do Rio de Janeiro.

Esse pensamento transportou-me para o último capítulo de meu livro Prática Pedagógica Competente, no qual relato um acontecimento de minha infância, que mudou toda a minha vida.

Eu tinha cerca de treze anos de idade. Havia aceitado a Jesus, pouco mais de um ano antes. Cursava a, então, terceira série ginasial (atual sétima série do segundo grau). Tudo aconteceu, na aula de Português.

Naquela manhã, a professora leu-nos um texto muito tocante, do escritor português, Eça de Queiroz, cujo início eu ainda hoje me lembro:

"Entre Enganim e Cesaréia, num casebre desgarrado..." – e a narrativa prosseguia, contando a triste estória de um menino magérrimo, doente, jazendo num catre (cama tosca e muito simples), coberto por farrapos, cujo maior sonho, era receber um milagre de Jesus.

A professora pediu, em seguida, que escrevêssemos, com nossas próprias palavras, a estória lida por ela de uma maneira toda especial.

Lembro-me de ter ficado tão impactado pelo relato ouvido, que reescrevi o conto, mais com o coração, do que com a cognição.

A professora recolheu todos os trabalhos para correção. De repente, leu o meu nome em voz alta e pediu-me que ficasse em pé. Levei um susto,pois, além de não entender o porquê daquela ordem, era um garoto muito tímido.

Ela passou, então, a ler para a classe toda a produção que eu havia feito, tomando-a como exemplo. Disse-me que o meu texto, guardadas as devidas proporções, era digno de um Eça de Queiroz. Teceu muitos elogios à minha pessoa e disse-me que eu tinha todas as condições de me tornar um escritor.

Naquele momento, ali, dentro daquela sala de aula de uma humilde escola de interior, eu decidi que minha vida teria um destino. Haveria de, a despeito de todas as minhas limitações, fazer jus à profecia daquela mulher. E isso fez toda a diferença em minha vida de menino muito pobre.

Hoje, com cinco livros publicados (alguns dos quais atingiram sucessivas reedições) e com alguns projetos literários ainda em mente, agradeço a Deus, por ter estado presente naquela aula, há tantos anos.

No ano de 2007, quis o destino que eu marcasse uma consulta médica, na região da avenida Paulista, aqui em São Paulo. Para a minha surpresa, o médico que me atendeu foi um cirurgião, formado pela Universidade de Coimbra, em Portugal.

Contei-lhe o acontecimento de minha infância, narrado aqui, e recitei-lhe as palavras que havia conseguido guardar: "Entre Enganim e Cesaréia, num casebre desgarrado...".

Para meu espanto, ele prosseguiu daí em diante, recitando, de cabeça, o conto inteirinho! Era um admirador de Eça de Queiroz e informou-me que o nome do conto era:"Suave Milagre", que, inclusive, para quem quiser conhecer, encontra-se publicado na Internet.

Aquela professora nunca ficou sabendo, mas a sua atitude para comigo mudou o curso de minha vida. Por essa razão, finalizo este post, enfatizando mais uma vez, o pensamento a mim presenteado pela amiga carioca, Márcia:

"“Um ato de bondade dura apenas um momento, mas o resultado pode ser eterno”.

Reflita sobre isso!

Tony Ayres

25 maio, 2009

A IGREJA PRECISA SER MUNDANA

Uma das coisas que mais causam preocupação aos cristãos maduros, nos dias de hoje, é a subcultura religiosa na qual a Igreja tem se transformado, confundindo a salvação com uma espécie de separação, que mais lembra um "apartheid".

Não é que as pessoas façam isso por maldade ou por bondade. É que foram, explícita ou tacitamente, ensinadas a adotarem essa forma de viver para alcançarem a "santidade".

Ou seja: para serem santas, começam a fazer uma espécie de segregação, dividindo de uma forma quase esquizofrência, o que é "do mundo" e o que é "da igreja". Dessa forma os novos convertidos são logo cooptados em seus dons: se são cantores, renunciam a suas carreiras para se tornarem "cantores gospel". Se são pintores, sua arte vai ser aproveitad
a para a pintura de púlpitos e para a decoração de igrejas.

A questão atingiu tal magnitude, que hoje temos: serviços de buffet gospel, programas de televisão gospel, lojas gospel, escolas gospel, sites estritamente gospel, e a lista continua "ad nauseaum".

É triste que seja assim, pois Jesus não veio pregar um evangelho gospel (ainda que, ironicamente, a palavra inglesa gospel, signifique exatamente evangelho). Jesus viveu exatamente como ensina em sua oração sacerdotal, que pode ser lida no capítulo 17 do evangelho de João. Aliás, precisamente vo verso 18 desse capítulo, Ele ensina claramente: "
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo".

Em seu ministério terreno, todos os dias, Jesus estava no meio dos pecadores. Atendia a seus pedidos, visitava suas casas, ia a suas festas e entre eles pregava o evangelho do Reino. Não ficava recluso, ensinando três vezes por semana, apenas dentro de um templo ou de uma sinagoga.

Ou seja, fazia, sem tirar nem pôr, o contrário do que a Igreja aprendeu a fazer, nos dias de hoje.


Resultado: começamos a viver numa redoma, estabelecendo um rígido limite entre o que é "santo" e o que é "mundano", esquecendo-nos de que Deus opera, muitas vezes, "nas asas do furacão".


A consequência acabou sendo a produção de uma imensa quantidade de cristãos emocionalmente doentes, pois ninguém pode viver impunemente uma vida esquizóide como essa; indo assim, na contra-mão daquilo que é o objetivo da Graça: a salvação de pessoas que não têm de pagar, absolutamente, preço algum por isso.

A saída? Se você é um engenheiro, preocupe-se apenas em ser um bom engenheiro e, com isso, estará dando um bom testemunho cristão. Se você for um servente de pedreiro, igualmente, seja um bom servente de pedreiro, e estará dando um magnifíco testemunho de sua fé.


É tempo de nos depertarmos para essa realidade.
A Igreja de Cristo deve ser uma comunidade terapêutica, que cure e não adoeça seus membros. Não somos do mundo, mas vivemos no mundo e, somente dessa forma, cumpriremos o "IDE" de Jesus.

A Graça produz salvação, vida nova, liberdade e alegria.

Mas, para isso, precisamos aprender a abrir mãos de nossos "atos meritórios" e a quebrar, sem nenhum dó, nossas aparentemente pequenas
"tabuinhas da lei".

Tony Ayres

22 maio, 2009

A IGREJA DOS EXCLUÍDOS DOS ÚLTIMOS DIAS

Conheço um homem que converteu-se a Jesus, antes de completar 12 anos de idade. Esse homem, que hoje tem mais de 50, conheceu uma Igreja evangélica linda. Não era perfeita, mas, realmente, era linda.

A razão dessa belezado não tinha segredo nenhum. Ela era uma Igreja simples, que vivia o que pregava; e pregava o que vivia. Os pastores eram homens humildes, mas extremamente sábios.

Visitavam constantemente suas ovelhas, em casa ou nos hospitais, oravam com elas e por elas; tinham especial cuidado com as crianças, com os órfãos e com as viúvas. Levavam a Santa Ceia aos irmãos velhinhos e sempre dava-lhes atenção.

Realizavam cultos nas fazendas, no meio dos canaviais, reunindo humildes cortadores de cana, lendo a Bíblia, orando e pregando a Palavra à luz de velas e lamparinas. A Igreja sempre crescia e havia muita alegria. Muitos doentes eram curados e prodígios eram realizados.

Esse homem, ao qual me refiro (naquela época, um menino) conheceu muitos pastores assim. Todos eles tinham um salário pequeno, andavam a pé (às vezes, dezenas de quilômetros por dia), mas eram felizes desse modo. O que mais lhes motivava era pregar o Evangelho do Reino e ganhar muitas vidas para Jesus.

Pois bem, os anos se passaram e menino chegou a ser homem adulto e maduro. E, para sua tristeza, foi testemunha de uma mudança muito ruim, ocorrida naquela Igreja linda de sua infância.

Essa mudança ruim não aconteceu da noite para o dia. Foi se processando aos pouquinhos.

E assim como o bêbado inveterado, que não começou a beber um garrafão por dia, mas lentamente, até se tornar um ébrio; a Igreja linda também não perdeu sua beleza rapidamente, mas muito devagar, à medida em que perdia a sua simplicidade.

Os pastores deixaram de ser simples, começaram a construir um pedestal onde subirem, começaram também a se considerar homens cultos demais, delegaram o trabalho de visitas aos seus "subordinados", trabalharam para que o título de pastor se tornasse símbolo de status social, mas não pararam por aí.

Começaram a exigir igrejas grandes, títulos de pastor-presidente, altos salários, apartamentos de luxo e carros importados, gabinetes luxuosos e atendimento com hora marcada, sem nem ao menos considerarem que todo essas requintadas exigências sempre são pagas com o dinheiro dos dízimos e das ofertas dos pequenos e sofridos salários dos fiéis irmãozinhos das favelas e das periferias.

Alguns alçaram vôos mais altos, tornaram-se Presidentes de Convenções, distribuíram benesses para seus pares aliados, com o fito de se perpetuarem nos cargos.

Outros usaram o púlpito como trampolim para uma cadeira na Câmara ou no Senado e, assim, trocaram a glória de Deus pela enganosa e sedutora glória dos homens.

Resultado: a Igreja linda de outrora se tornou uma igreja feia e cegou a visão de seus pastores. Cegou tanto, que embevecidos pelo status que alcançaram, eles deixaram de perceber que muitas ovelhas de seus rebanhos não puderam mais suportar tamanho acinte a suas inteligências e ao seus desejo de serem fiéis à Palavra.

Sem vislumbrarem outra solução, uma vez que a Igreja feia se generalizou, essas ovelhas não foram excluídas (termo que, cuidadosamente, a Igreja feia, para não ir contra a lei, substituiu por "disciplinadas"), mas se auto-excluíram, preferindo permanecer fiéis à simplicidade da Palavra, do que submeterem-se ao ensino de homens que não souberam valorizar a sua verdadeira vocação divina.

O menino que conheceu a Igreja linda só se considera feliz porque encontrou um lugar para congregar que constitui exceção à regra. Felizmente, essas exceções existem, pois a promessa de Deus em Sua Palavra é que sempre haveria de ter um remanescente fiel.

No entanto, o menino, hoje homem; por solidariedade, faz coro com os milhões de ovelhas excluídas (ou melhor, auto-excluídas) que, sem qualquer conotação de ironia, bem poderiam ser chamados de IGREJA DOS EXCLUÍDOS DOS ÚLTIMOS DIAS.

Antônio Tadeu Ayres

18 maio, 2009

CRENTES INSEGUROS

iBiblicamente falando, reconhecemos claramente dois tipos de pecados: aquele que pecamos por agir (ação); e aquele que pecamos por nos omitir (omissão).

Não quero, neste espaço, contrariar a minha consciência e, para ser agradável a alguns, deixar de falar algumas verdades, pecando por omissão.

Portanto, como tem sido o meu comportamento, neste blog, continuarei a falar aquilo que minha consciência me dita, seguindo sempre o propósito de esclarecer os meus queridos irmãos leitores, sempre, claro, na medida de minhas forças.

Hoje, proponho-me a refletir um pouquinho sobre o tipo de fé que nos impele a realizar tudo aquilo que concerne ao Reino, e as possíveis implicações que isso possa vir a ter, em nossa vida, enquanto cristãos.

Entretanto, como o espaço é pequeno (e se não fosse assim, muitos desistiriam de ler), não farei rodeios: desejo falar, neste post, sobre um tipo de “fé” entre aspas, que, além de ser enganosa, adoece a vida daquele que confessa ou reconhece tê-la.

Refiro-me aquilo que chamarei aqui de “fé auto-enganadora”.

QUE TIPO DE FÉ É ESSE?

A fé auto-enganadora é, na verdade, uma fé tipo fantasia,encobridora e disfarçadora das maiores e mais inconfessáveis inseguranças.

É aquele tipo de fé aparentada com a credulidade, que tem medo de ser confrontada, tem medo de não resistir, tem medo de ser demovida. Por essa razão, não perscruta, não se submete à lógica da vida, não se envolve com nada que, mesmo de longe, vislumbre ameaça-la, pois é uma fé temerosa.

Ou seja: segundo a Bíblia é mesmo uma fé que não existe. Mas, infelizmente, é o único tipo de fé que muitos cristãos, supostamente piedosos, conseguem esposar.

COMO SE EXTERIORIZA ESSA FÉ?

Como já referido acima, exterioza-se sempre através do medo. O indivíduo que professa essa qualidade de fé não lê, por exemplo, um1973432_4 livro como “O Código da Vinci”, pois, nele, o autor afirma que Jesus foi casado com Maria Madalena, e teve filhos terrenos, cuja descendência humana continua até os dias de hoje.

Esse tipo de fé também se recusa a reconhecer a Psicanálise, pois, seu criador, Freud, apesar de ter sido um judeu, foi também um ateu confesso. Portanto, nem ele e nem sua ciência "devem ser aceitos".

Da mesma maneira, esse tipo de fé recusa-se a procurar conhecer a Teoria da Evolução, de Charles Darwin, porque ele afirma em seu livro sobre a origem das espécies, que todos nós, seres vivos (animais e vegetais) somos descendentes de um ancestral comum, 11freud
que, através da seleção natural e das mutações, foi se diferenciando, através de milhões de anos. dando origem a todas as espécies de organismos.

Essa “fé” proíbe ler determinados livros, assistir a determinados filmes, ler determinados jornais; abomina editoras “não denominacionais”, esconjura o aprofundar-se nos estudos “seculares” e evita toda e qualquer coisa que possa representar “uma ameaça” a sua (falsa) segurança.

Ora, nem é preciso seguir mais adiante com argumentos, pois, quem quer que tenha bom-senso, já terá percebido que tal tipo de fé está edificada sobre a areia e pode, de fato, ruir a qualquer momento.

A FÉ VERDADEIRA

A fé verdadeira é aquela que faz o bem, que não se omite diante das dificuldades de outrem, mas, principalmente, NÃO TEM MEDO DE CONHECER O OUTRO LADO DA MOEDA.

E, mesmo conhecendo todo o outro lado da moeda, não se abala e segue avante confiadamente pois sabe que nada, nem Código Da Vinci, nem darwinismo, nem Sigmund Freud e a Psicanálise, nem a teoria do “Big Bang” ou do “Buraco Negro”, nos poderá separar de estarmos firmes na Rocha, que não é nem pode ser outra do que a “pedra de esquina”, tão bem descrita por Paulo: JESUS CRISTO DE NAZARÉ!

"Por que estou certerto de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom.8.39-39)

Toni Ayres

10 maio, 2009

CASADOS, REALMENTE?

marriage Vivemos uma época da História da Humanidade em que instituição do casamento está francamente desacreditada, por razões que todos nós conhecemos, uma vez que todos temos acesso à mídia.

E num mundo assim, é comum encontrarmos uma parcela de cristãos evangélicos achando que estão imunes ao problema; que a sua fé e a sua piedade nunca permitirão que algo venha arranhar a sua relação conjugal.

Será?

Para responder à essa pergunta, comecemos por definir os três tipos de casamento que configuram a união matrimonial:

1. CASAMENTO CIVIL: é aquele realizado pelo juiz de paz, no cartório, seguindo normas legais, e a com a aposição das assinaturas dos noivos e das testemunhas.

2. CASAMENTO RELIGIOSO: é aquele realizado na igreja, perante um pastor ou sacerdote, com a presença dos padrinhos de ambos os nubentes. A noiva se veste de branco, há a troca de alianças e, geralmente, existe muita pompa.

3. CASAMENTO TEOLÓGICO: é, na verdade, o casamento bíblico (“…deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e serão ambos uma só carne”). Esse ocorre no coração do casal que se ama e não há necessidade de testemunha alguma, pois o compromisso é diante de Deus.

Conforme se depreende, dos três tipos de casamento acima, o de maior importância sempre foi e sempre será o terceiro. Somente o casal teologicamente casado pode, realmente, ter comunhão entre si e diante de Deus. Os dois outros são instituições humanas.

MAS O QUE A RELIDADE NOS ENSINA?

Infelizmente que, aquilo que tem valor diante de Deus, perdeu o seu valor diante dos homens.

É muito comum encontrarmos casais cristãos que brigam e ficam dias; às vezes, semanas, sem se falarem, sem se unirem, sexualmente, chegando a dormir em quartos separados.

Por outro lado, existem aqueles casais mais antigos que vão para a igreja com a Bíblia embaixo do braço durante anos a fio. Aparentemente estão casados. Vivem, sem dificuldades, o casamento civil e o casamento religioso.

Mas, como quase nem mais se conversam, o amor desapareceu de suas vidas há muito, vivem “de aparência” e “para a igreja”. Teologicamente, estão divorciados!

E, que ninguém se engane. Isso acontece também com pastores e pastoras!

Que a leitura deste artigo possa fazer-nos refletir a respeito e, se for o caso, curvarmo-nos, reconhecendo as nossas falhas,confessando-as diante do Senhor.

Não é, com certeza, a vontade de Deus que vivamos o casamento de uma forma farisaica.

Tony Ayres

01 maio, 2009

GRIPE SUÍNA E TOC (TRANSTORNO OBSSESSIVO- COMPULSIVO)

toc-lavando-mao-280108 O episódio da gripe suína, que tem abalado a vida de milhões de pessoas no México e que assusta outras tantas no mundo inteiro, tem sido mostrado repetidamente pela televisão brasileira.

Não há dúvida de que a informação é a melhor forma de prevenção, principalmente no caso de uma doença grave e ainda pouco conhecida como essa.

Mas, o excesso de ênfase acaba por produzir um medo desnecessário, haja vista que, até o momento em que escrevo este post, há apenas algumas dezenas de casos confirmados.

Diante das cenas mostradas, de cidadãos mexicanos usando máscaras cirúrgicas para se deslocarem pelas ruas ou para se utilizarem de transportes públicos, como ônibus e metrô, não pude deixar de fazer uma associação com o TOC (Transtorno Obssessivo-Compulsivo), que é, na verdade, o assunto deste meu post.

O TOC, sem nenhuma dúvida, é uma das mais complexas psicopatologias entre os chamados Transtornos de Ansiedade; uma doença que continua a intrigar os médicos do mundo todo.

Ele provoca um sofrimento intenso para a pessoa que dele é vítima e acomete 4% da população mundial. O portador de TOC sofre sozinho, uma vez que, via de regra, tenta esconder seu problema da família e dos amigos.

COMO SABER SE VOCÊ É PORTADOR DE TOC?

Para saber a resposta, responda para si mesmo(a) as perguntas que se seguem:

  1. Você possui alguma mania que lhe provoca um grande desconforto?
  2. Se você ficasse livre dessa mania, sua vida ficaria muito melhor?
  3. Você se preocupa exageradamente com limpeza e organização, perdendo, como isso, muito tempo?
  4. Você lava as mãos muitas vezes, durante o dia, ou toma banho dezenas de vezes?
  5. Você possui um medo exagerado de contaminação?
  6. Você não sai de casa, algumas vezes, por temer alguma catástrofe?
  7. Você confere dezenas de vezes se a porta está fechada à chave ou se o botão do gás está desligado?
  8. Você costuma ter medo de manter objetos cortantes por perto, com medo de se machucar ou de matar alguém?
  9. Você não usa determinada cor de roupa, temendo que ela lhe trará alguma consequência ruim?
  10. Você costuma seguir certos "rituais", como contar o número dos degraus das escadas ou os quadradinhos dos ladrilhos das calçadas?

Se você respondeu SIM a algumas dessas perguntas, pode estar sofrendo de TOC (Transtorno Obssessivo-Compulsivo) e precisa de ajuda especializada.

Nesse caso, procure, sem demora, um médico psiquiatra, que lhe prescreverá a medicação adequada e, o mais importante, eficaz, para o tratamento do TOC.

Os medicamentos existentes, associados à uma terapia na linha comportamental-cognitiva, sem dúvida, devolverão a você (ou a uma pessoa que você conhece, com esse problema) uma vida nova, alegre e feliz.

As pessoas com medo da gripe suína, no México, vivem, momentaneamente, o que os portadores de TOC vivem, permanentemente.

Por isso, se você se identificou com os sintomas aqui descritos, procure mesmo um médico psiquiatra. Ninguém merece viver infeliz, quando existe a oportunidade de ser feliz!

Toni Ayres