19 fevereiro, 2009

PERCA O MEDO DE MUDAR E SEJA FELIZ

Scarlett O'Hara -- GWTW poster Talvez você, que vem me acompanhando por este blog, seja uma daquelas pessoas que sonha em mudar de vida, sonha em dar um “basta” nas suas atividades rotineiras e tem uma imensa vontade de começar a fazer aquilo que realmente gosta.

Muitas vezes, essa insatisfação está ligada ao tipo de trabalho desenvolvido, à rotina, à repetição, ao cansaço gerado pela mesmice, mas o medo de mudar joga um balde de água fria em qualquer pretensão de virar a mesa.

No entanto, é preciso lembrar de que Moisés, no Salmo 90, já dizia que “a vida é como um conto ligeiro”, como “um vapor d’água que aparece e logo se desvanece”. Por essa razão, é bom que você decida MUDAR JÁ, pois mudar quando estivermos lá no céu todos mudaremos.

O principal empecilho a ser vencido é o medo e as dificuldades parecem sempre estar relacionadas às circunstâncias: “Não daria certo”; “Não é possível”; “Estou velho (a) demais para isso”; “É melhor ficar com aquilo que é seguro” – são diálogos interiores que conhecemos bem.

A realidade é que não conseguimos “largar” daquilo a que estamos acostumados. Isso realmente amedronta e o medo realmente inviabiliza (a menos que vencido) qualquer projeto de mudança.

Mas, o fato de não optarmos por decidir seguir por novos caminhos tem uma razão: quase todas as nossas decisões são tomadas de forma inconsciente.

A motivação e a alegria da decisão são capacidades intuitivas, com as quais já nascemos e que passamos a vida inteira tentando pôr em prática.

A boa notícia é tomar consciência de que a ousadia, a motivação e a disposição para enfrentar riscos NÃO DEPENDEM DO DESTINO. Elas podem ser influenciadas pelo nosso intelecto.

O segredo para conseguir isso é o nosso cérebro. Os hemisférios cerebrais têm diferentes atribuições. Enquanto o hemisfério direito lida com impressões intuitivas, imaginárias e emocionais; o esquerdo é o responsável pelos processos racionais, os quais utilizamos na vida profissional, por exemplo.

No entanto, podemos treinar conscientemente um raciocínio total, treinando os dois lados do nosso cérebro, tornando possível que eles se complementem. Esse treino, que consiste em eliminar a longa série de “não posso” e, por conseguinte, aumentar a auto-estima, permite adquirir e levar adiante a capacidade de mudança que nos tornará mais felizes e realizados.

Toni Ayres

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