01 agosto, 2009

O nosso maior é o nosso melhor?

C2006517205400975537_Ambulance_van Era uma igreja onde havia dois diáconos, ambos muito eficientes, piedosos, cheios de fé e amantes da obra missionária. Como era natural, respeitavam-se mutuamente, como irmãos em Cristo.

A igreja os amava igualmente. Aparentemente, para quem os visse pela primeira vez, não havia protecionismo ou qualquer outra sorte de desigualdade entre eles.

No entanto, eram muito diferentes: um era muito rico e o outro era muito pobre. Fora da igreja, portanto; um, pouco sabia da vida do outro, uma vez que viviam em mundos diferentes.

Uma certa manhã, bem cedinho, o diácono rico estava muito excitado e feliz, entre as pessoas que transitavam no porto da cidade litorânea onde a igreja estava situada.

Foi quando, de repente, e com surpresa, encontrou-se com o diácono pobre. Um sorriso estampou-se em seu rosto. Não pôde conter as palavras:

"Irmão, que alegria encontrá-lo aqui! Olhe, consegue ver aquele navio que está quase desaparecendo no horizonte?" – E antes que o outro tivesse tempo de responder, acrescentou, sem poder se conter: "Sabe, irmão, aquele navio está levando uma ambulância novinha em folha, que estou doando para a obra missionária!"

De repente, ao ver o tímido sorriso, toldado de uma nuvem de tristeza que se esboçou no semblante do outro, saiu um pouco de sua redoma de alegria e perguntou-lhe: "Mas, irmão, percebo que você não compartilha de minha alegria; há algo errado consigo?"

O outro baixou um pouco os olhos, como para esconder uma lágrima furtiva, e em seguida, respondeu:

- Não, meu irmão, não há nada errado comigo, a não ser o coração de pai um tanto apertado, aqui no meu peito..."

- Mas, por que razão? – atalhou o diácono rico, sem entender.

- Sabe, meu irmão, aquele navio que está levando a sua ambulância? – respondeu o diácono pobre.

- Sim, com certeza!

- Pois bem, ele também está levando a minha única e querida filha para a obra missionária.

Desta vez foi o diácono rico quem baixou a cabeça. Depois, num rasgo de súbita consciência, murmurou para o amigo:

- Puxa, meu amado; eu estava achando que fiz um bem enorme para Deus, doando uma ambulância para a obras missionária, quando na verdade, poderia doar dezenas delas.

E concluiu, emocionado:

"Mas você doou muitíssimo mais do que eu: Sua única filha, seu apoio, sua alegria, carne de sua carne" – e lembrando-se de sua linda filha que deixara em casa, tocando piano":

"Eu sou muito mais egoísta do que você".

Moral: "Não te ensoberbeças por mais grandiosos que pareçam ser os teus feitos. Há sempre alguém com o coração mais altruísta do que o teu".

"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai"
(Fil. 2. 5-11)

Tony Ayres

Um comentário:

  1. Antonio,

    Eu já conhecia essa história; se não me engano, eu já citei no meu outro blog: Dia-a-Dia com Jesus.
    Ao ler de novo aqui, alguns textos da Palavra de Deus, veio ao meu coração como uma espada flamejante:

    “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5.6-8)
    “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”. (1 João 3.16)

    Enquanto não nos dispomos a doar nossas vidas "para" e "pelo" Senhor ainda não o amamos como devemos. Somos chamados a demonstrar nosso amor ao Senhor mediante a decisão de morte e rendição completa. O amor de Cristo o levou a morrer por nós, e Deus espera que possamos corresponder à altura de seu investimento em nossas vidas...

    “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (2 Coríntios 5.14,15)

    Os elevados preceitos na Palavra de Deus são imutáveis e continuam servindo de regra para orientar os homens em todas as gerações. Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão... A igreja deve viver o que prega e pregar o que vive...

    Mais o Céu e menos a terra. Hoje em dia é o contrário - Mais a terra e menos o Céu, infelizmente. E ainda encontramos gente que acha que está fazendo um grande benefício a Deus e que deus eles estão beneficiando?

    Saio daqui abençoada e desafiada,
    Você é um grande homem de Deus!
    Shalom

    P.S - Mudou de template de novo? Acho que tem alguém aqui, perfeccionista como eu (rs). Ficou lindo e suave; cor de médico (rs).

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