03 maio, 2010

A ESCOLHA ENTRE DOIS JUDEUS: FREUD OU JESUS?

SigmundFreud Quando Sigmund Freud inicia o seu livro O mal estar na civilização, faz referência à fé, descrita por seu amigo correspondente cristão como um “sentimento oceânico” que invade todo o ser; e confessa, logo a seguir, que ele mesmo (Freud) jamais conseguiu experimentar semelhante sentimento.

Pois bem, com esse pretexto, o pai da Psicanálise desenvolveu toda uma argumentação, utilzando o método científico, a fim de, afinal, “provar” que aquilo que chamamos de fé nada mais é do que o preenchimento de um sentimento que  visa “acobertar” o nosso desamparo existencial.

Em outras palavras: Para Freud, Deus estaria para o homem de fé adulto, assim como o pai está para o seu filhinho; ou seja, assim como o pai humano protege e cuida de seu filho pequeno, o homem também deu um jeito de “criar” um super pai cósmico (Deus) para protegê-lo e ser por ele cuidado.

Quem lê o livro logo nota que o argumento principal de Freud é o de que homem algum nasce com esse “sentimento oceânico”, que seria, na verdade, desenvolvido a partir de um ego “rudimentar” no qual se instalaria todo o conteúdo ideacional, que seria nada menos do que a fé ou o sentimento religioso.

É claro que nós,cristãos, teríamos inúmeros argumentos contra a posição de Freud. Um deles é o de que, quando Jesus disse a Nicodemos que “importa nascer de novo”, Ele já estava deixando claro, com essas palavras aquilo que Freud tanto se esforçou para provar; ou seja: o homem não nasce mesmo com o “sentimento oceânico”.

Para senti-lo ele precisa nascer novamente “da água e do Espírito”, segundo as palavras de Jesus a Nicodemos, em João, 3. No entanto, como Freud era ateu, com certeza ele não se convenceria com um  argumento puramente bíblico, assim como fazem todos os ateus.

UM ARGUMENTO CIENTÍFICO

Para darmos apenas um argumento considerado científico, basta entrarmos um pouco no mundo dos linguistas, mais especificamente, nas idéias de Noam Chomnsky, para quem  o ser humano também não nasce falando, aprende a falar depois

Segundo a linha do pensamento de Chomnsky, o homem não nasce falando, mas nasce com a capacidade de falar.

Semelhantemente, podemos também afirmar que o homem não nasce crendo, mas nasce com a capacidade de crer.

Como se vê, às vezes as pessoas se perdem e se confundem por coisas tão simples e banais, desnecessariamente.

Portanto, que conheçamos Sócrates, Platão, Kant, Nietzche e Proust.

Mas que continuemos firmes na Rocha, que é Jesus.

Tony Ayres

Um comentário:

  1. Mas como é o "grande" Freud, jamais fala bobagem, o nosso apóstolo Paulo sim, falou muitas... Pobre freud, espero que entre a terra e o céu, seu ateismo tenha perdido o sentido.

    Abraço amigo.

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