03 março, 2010

Ansiedade e Sexualidade Insatisfatória

                                                                         Por: Tony Ayres

 

 

 

CASAL DISFUNCIONAL NA CAMA O motivo da escrita deste artigo são as frequentes perguntas e dúvidas que aparecem nos blogs cristãos sobre sexualidade. Nesses blogs, as pessoas desejam saber se é é lícito a prática de sexo que não seja a natural entre um casal casado.

Antes de mais nada, é preciso entender que sexo "natural" significa coisas distintas, para pessoas diferentes.

O que para um casal pode ser natural, para outro pode ser errado e até abominável. Por essa razão, a sexualidade no âmbito do casamento ou as formas de expressão dessa sexualidade devem ser, antes de tudo, de foro íntimo do casal em questão.

A NECESSIDADE DE UM ESCLARECIMENTO

Entretanto, como neste campo específico, muitas igrejas ainda não tratam do assunto de forma objetiva e clara, mesmo em suas reuniões de casais,  tenho a impressão de que um esclarecimento se faz necessário.

Em se tratando do instinto sexual, se me sinto inclinado a praticar algo que a minha "consciência" reprova (ou não aprova totalmente), vou, fatalmente, ser vítima da ansiedade, que me "avisa" da culpa que essa mesma consciência me fará sentir, se eu insistir na prática daquilo que estou desejando e tenho dúvidas sobre se é certo ou se é errado.

Para não sentir essa ansiedade e quiser ficar em paz e aliviado, preciso encontrar uma saída. Essa saída acaba sendo a repressãode meu desejo.

Reprimo ou recalco esse desejo e, em contrapartida, volto a sentir paz.

E ISSO NÃO É BOM?

Isso poderia até ser bom, se o recalque tivesse sido completo.

Mas, na maioria dos casos, não é isso o que acontece. O que ocorre é, então, um recalque imcompleto, que será parcialmente eficaz.

O resultado concreto disso é que, dentro da situação sexual, o meu desempenho e o meu prazer ficarão comprometidos. Isso porque a porcão de ansiedade que restou trabalhará contra mim. É como se eu estivesse me dizendo:

"Sei que não deveria estar fazendo isso. Mas, se eu não o fizer bem ou se não for muito prazerozo, talvez  não me sinta culpado".

A CONSEQUÊNCIA

Ora, a consequência imediata da ansiedade sobre o sistema nervoso será, infelizmente, a interrupção do desempenho e o bloqueio do prazer sexual, o que levará o casal (principalmente o homem) a uma situação frustrante e profundamente constrangedora.

À vista do que aqui foi exposto, está claro que, se um casal não tiver completa certeza de que a forma de sexualidade que vai praticar não é legítima; para o seu bem, definivamente, não deve praticá-la.

"Bem aventurado aquele que não se condena naquilo que aprova"

2 comentários:

  1. Realmente você toca num ponto polêmico e que necessita de esclarecimentos urgente.
    Particularmente creio que quando andamos com Cristo, o Espírito Santo nos convence de toda classe de pecado e a própria mente transformada nos impulsiona a nos relacionarmos de maneira prazerosa e pura.
    Creio que muitos casais estão desgastados no sentimento de amor e procuram compensar em formas variadas de sexo que não correspondem no entanto, ao que realmente está morrendo ou morto.
    Não sou contra a criatividade, mas temos que saber o porque dessa busca as vezes insaciável.
    Obrigada por você pensar em nós. Abraço.

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  2. Guiomar:

    Gostei muito de seu comentário. Concordo plenamente com ele.

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