10 novembro, 2008

DÁ PARA MISTURAR PSICOTERAPIA COM CRISTIANISMO?

Quem conhece aquilo que se convencionou chamar de blogosfera (algo assim como o universo dos blogs), sabe que essa ferramenta interativa se tornou a nova coqueluche da Internet.

E nela, as pessoas têm oportunidade de expressar seus dotes artísticos, sua formação intelectual, sua criatividade, suas inclinações, suas aptidões ou qualquer outra coisa que desejar.

Mas existem também aqueles que enxergam no blog uma oportunidade de serviço, ou seja, uma maneira de utilizar essa modalidade de página da web a fim de prestar um serviço que vá de encontro às necessidades de outras pessoas, nos mais diferentes pontos do país ou mesmo do planeta.

Seria mais ou menos assim como fazer do blog um instrumento que fizesse as vezes do antigo radioamadorismo (embora este ainda exista), no sentido de fazer dele mais uma forma de se oferecer solidariedade a outros seres humanos, nas mais diferentes áreas de atuação.

Enquanto psicanalista clínico, formado pela Escola de Psicanálise do Brasil e vinculado à Sociedade Brasileira Ortodoxa de Psicanálise e adepto da Psicoterapia Breve de Inspiração Psicanalítica, vejo, nessa modalidade de página da Internet uma oportunidade de ajudar as pessoas.

Claro que não no sentido de se fazer uma análise ou psicoterapia convencional, onde o paciente estabelece um contrato verbal com o terapeuta e comparece todas as semanas para a sessões psicoterápicas, pois isso seria inviável virtualmente.

Mas sim, num sentido de orientação, de aconselhamento, a partir da perspectiva de alguém que conhece um pouco mais do universo emocional e da psiquê humana e que, por isso mesmo, pode ser útil como fonte de ajuda para quem precisa e não sabe a quem recorrer.

Seria, guardadas as devidas proporções, orientar as pessoas como faz o psquiatra Flávio Gikovate em seu programa semanal na rádio CBN de São Paulo, intitulado "No Divã do Gikovate". Com conhecimento técnico, poucas palavras e uma boa dose de bom senso se pode fazer muito por alguém numa situação mais aflitiva.

Terminando essa necessária postagem explicativa original cumpre ressaltar que o nome Psicoterapeuta Cristão se deve ao fato de minha formação cristã evangélica, de minha experiência com pessoas oriundas de igrejas evangélicas e também, e principalmente, para demonstrar o fato de que, quando se crê, não existe, absolutamente, qualquer incompatibilidade entre o Cristianismo e a Psicanálise.

Toni Ayres

2 comentários:

  1. Parabéns pela postagem. Muito bem colocado. Como pastor e psicanalista, tenho me deparado com não poucas pessoas que me perguntam sobre "como relacionar a psicanalise e a vida cristã/o ministerio pastoral".

    É muito importante, compreender, que não existe incompatibilidade, entre o cristão e a psicanalise.

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  2. Sou José Nilton, psicanalista ligado ao CBP (Conselho Brasileiro de Psicanalise)

    Quero aqui Parabénisar pelas postagens, que são muio bem exclarecedoras.

    Conheça o meu blog, se posivel, seja um seguidor.
    www.psicanaliseemacao.blogspot.com.br

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