30 maio, 2012

O Que Você Está Fazendo Com Seu Cônjuge?







" Ensina-nos a contar os nossos dias de
 tal maneira que alcancemos corações sábios”.
(Salmo 90.2)


Ao longo de alguns anos, tenho já, neste espaço, escrito a respeito de muitas mazelas que perturbam os corações e os relacionamentos humanos, principalmente, no que diz respeito à relação específica: “homem-mulher”.

No decorrer deste tempo, tenho percebido que os cristãos têm se esquecido de que a expressão “ser cristão” significa “ser seguidor de Cristo”; e, esquecendo-se dessa verdade fundamental, a vida perde a sua característica de “cruz”, com tudo o que essa palavra pode significar.

Perde-se, então, o norte que antes existia e passa-se a viver uma vida de uma filosofia de um humanismo para lá de extremado, através do qual vivencia-se um egoísmo que, de tão aterrador, transformou-se escrachadamente em puro egocentrismo, da pior espécie.

Jovens maridos não suportam mais as esposas que, há apenas dois ou três anos, juravam amar. Jovem esposas são abandonadas, com filhos pequenos a serem criados. Ou são as jovens esposas, inquietas e belicosas, que abandonam os maridos e vão viver “liberalmente” e sem Deus.

Onde estão os homens e mulheres de verdade? Onde foram parar aqueles que, a exemplo do que ensinou o apóstolo Paulo, consideram o outro (o cônjuge) como uma extensão de seus próprios corpos, e, assim, deles cuidam, como se fossem a si mesmos?

Quantos jovens esposas ou jovens maridos têm escrito aqui neste blog coisas semelhantes a esta: “...casei
-me com ele(a) há três meses, mas acho que não o(a) amo mais, ajude-me, por favor!”

Ora, de que naipe  foi feito uma pessoa dessas? Onde está a fibra, a vontade de construir uma relação a dois para a vida?

Coloquei a foto da princesa Diana nesta postagem, propositalmente. Apesar de ser apenas uma foto colorizada, vejam o brilho, a inocência, a esperança de uma vida cheia de felicidade, estampados no rosto de uma jovem, no dia de seu casamento?

O anos nos mostraram que tudo isso se converteu em desilusão, dor e, por último, numa tragédia, que ceifou a sua vida.

Caro leitor ou leitora. Desejo que reflita em todas essas coisas, antes de reclamar ou dizer que vai abandonar o seu cônjuge. Antes disso, reflita como Moisés, no Salmo 90:

“ Ensina-nos a contar os nossos dias de  tal maneira que alcancemos corações sábios”.

Desejo-lhe que seja feliz.

Antônio Ayres