20 julho, 2011

BELEZA ESTÉTICA: RAZÃO DE ALEGRIAS E SOFRIMENTOS

 

ashlee-simpsonTodos sabemos que a chamada beleza estética varia de uma época para outra e também de uma cultura para outra. As  anoréxicas top-models dos dias de hoje, apontadas por muitos como “cabides ambulantes” não fariam nenhum sucesso nas décadas de 1950 e 1960, nas quais o padrão de beleza feminino centrava-se na mulher “cheinha”, com curvas muito bem delineadas.

Todavia, na atualidade, temos um fator decisivo na disseminação dos padrões tidos como belos: a super-impactante força da mídia, representada, principalmente, pela televisão digital e pela Internet. As artistas de novelas (ou os artista, no caso dos homens) e as apresentadoras de programas, por exemplo, são belas, malhadas, possuem dentes e sorrisos perfeitos, cabelos brilhantes e, além de tudo, vestem-se muito bem.

Isso produz um mundo encantado que é projetado em quem as assiste.

Esse mundo encantado é assimilado e introjetado pelos telespectadores ou internautas. Em se tratando de homens, eles admiram; no caso das mulheres, elas procuram imitar, uma vez que querem ser amadas e desejadas como as atrizes de TV.

É claro que esse é um processo mais ou menos inconsciente, no qual o mundo interior psíquico do indivíduo é invadido por estímulos externos, tornando a imitação algo tão forte que, não raras vezes, avizinha-se de uma obssessão.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DISSO?

Não é preciso refletir muito para se perceber as consequências de um processo identificatório como esse:

1. Algumas mulheres privilegiadas saem-se bem, pois foram agraciadas com padrões de beleza que batem com aqueles difundidos pela mídia. Nesse caso, podemos dizer que o resultado é satisfatório, uma vez que há um ganho para a auto-estima.

2. Um outro grande número de mulheres não possui os padrões difundidos. Mesmo assim, imitam os cortes de cabelo, as roupas da moda ( que não lhes caem bem) e o estilo de vida que imaginam apropriado para elas também. O resultado pode ser, em alguns casos, ridículo e, no mais das vezes, alienante, uma vez que elas passam a viver uma irrealidade.

3. Finalmente, temos aquelas mulheres que, decididamente, estão muito longe de ser reconhecidas como esteticamente belas.  O resultado, neste caso, é, frequentemente a decepção e o sofrimento.

ENTÃO OS RESULTADOS JÁ SÃO PRÉ-DETERMINADOS?

A impressão que temos é a de que a resposta será “sim”, mas a realidade nos ensina que essa resposta é “não”.

Isso porque o ser-humano não é somente “casca”. Beleza estética nunca foi garantia de um casamento duradouro, por exemplo; mas a beleza interior, cultivada e apreciada ao longo da vida, é o tipo de beleza que adorna as pessoas com um aura irresistível. As  que possuem essa beleza interior, geralmente são as que são mais felizes e possuem os relacionamentos mais compensadores e duradouros.

Além disso, “vã é a graça e enganosa a formosura”. Beleza física acaba, fica velha com o passar dos anos. Mas a beleza interior jamais tem fim. É um presente que dura a vida toda para aqueles que têm a virtude se conseguir cultivá-las.

CONCLUSÃO

Concluímos, então, que ninguém precisa viver frustrado ou decepcionado com sua aparência. Existe uma máxima, muito verdadeira que afirma que “cada mulher tem a sua graça”. Isso, positivamente, é verdadeiro.

É claro que ninguém deve relaxar e descuidar-se de sua aparência. Mas, fundamentalmente, é preciso enriquecer-se interiormente, ter conteúdo, ser sábia (falo com as mulheres, aqui).

Isso sim, resultará numa saudável auto-estima e contribuirá, sem dúvida para a felicidade e a realização pessoal.

Tony Ayres

NOTA: Colocamos, neste post, uma foto da atriz e cantora americana Ashlee Simpson, considerada muito bela, por muitos, para exemplificar como a beleza estética atrai.

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